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quarta-feira, 30 de julho de 2008

Grupo Faz e Conta.

O grupo Faz e Conta, de Ana Luisa Lacombe, volta ao imaginário infantil com a estréia de O Conto do Reino Distante no Teatro Ágora (Bela Vista), no dia 2 de agosto, às 16horas.

O espetáculo tem texto de Simoni Boer, trilha musical de Sérvulo Augusto e direção de Paulo Rogério Lopes. Em cena, Ana Luisa Lacombe e Camila Bellodi. A temporada vai até 28 de setembro de 2008. O Conto do Reino Distante é uma aventura que aborda temas antigos numa história inédita, e põe no palco a busca do crescimento, da superação e da perplexidade do indivíduo perante o mundo. Com estrutura de conto de fada, o espetáculo mostra o rito da passagem da infância para o mundo dos adultos. A princesa, personagem principal, precisa vencer o enclausuramento na torre do castelo e recuperar a espada levada pela bruxa para a Floresta do Sol.

Ficha Técnica - Idealização:
Ana Luísa Lacombe Texto: Simoni Boer Direção e espaço cênico: Paulo Rogério Lopes Elenco: Ana Luísa Lacombe e Camila Bellodi Concepção da projeção: Ana Luísa Lacombe, Camila Bellodi, Paula Galasso e Paulo Rogério Lopes Figurinos: Ana Luísa Lacombe Musical Original e Trilha sonora: Sérvulo Augusto Desenho de Luz: Mirella Brandi Operação da luz: Aline Barros Produção executiva e Operação do som: Patrícia Torres Realização: Grupo Faz e Conta.

Serviço
De 02 de agosto a 28 de setembro de 2008
Local: Ágora Teatro - Rua Rui Barbosa, 672 – Bela Vista
Telefone: 011 3284-0290 Lotação: 88 lugares Duração: 55 minutos
Acesso a deficientes físicos / Estacionamento com manobrista
Temporada: sábados e domingos às 16h.
Ingresso: R$16 (inteira) e R$8 (meia).
Abertura da bilheteria: uma hora antes.

Faixa etária recomendada: 5 a 10 anos

FONTE:
Marcia Marques: Canal Aberto Assessoria de Imprensa
Fones: 011 2914 0770/ 3798 9510
Celular: 011 9126 0425

terça-feira, 22 de julho de 2008

Oficina: Fotografia Hacai

SESI VILA LEOPOLDINA PROMOVE OFICINA DE FOTOGRAFIA, HAICAI E OUTROS POEMAS Aulas serão ministradas pelo repórter fotográfico João Correia Filho Centro Cultural da unidade. As vagas são limitadas e a participação é franca.

Entre 4 e 8 de agosto, das 14 às 17 horas, o SESI Vila Leopoldina oferecerá uma oficina de fotografia, haicai e outros poemas. O programa conta com cinco aulas de três horas de duração cada, num total de 15 horas, incluindo uma saída fotográfica. A oficina faz parte da agenda da entidade em Comemoração ao Centenário da Imigração Japonesa, que ocorre durante todo este ano. O curso visa proporcionar, por meio de poemas japoneses, uma maior compreensão da linguagem fotográfica, suas técnicas (engenharia dos equipamentos), noções básicas de composição e edição de fotos. Procura também, desenvolver, a partir de textos, um trabalho de sensibilização para a imagem e suas inúmeras possibilidades como instrumento de expressão artística.
Durante as aulas teóricas serão estudados poemas de Matsuo Bashô, Paulo Leminsk, Aline Ruiz, Guilherme de Almeida e outros poetas que se dedicaram a este tipo de expressão literária. O programa é voltado a fotógrafos amadores, amantes da literatura, estudantes de jornalismo, letras e afins. Serão oferecidas 15 vagas e os interessados deverão fazer inscrição e levar máquina fotográfica de qualquer marca ou modelo. As aulas serão ministradas pelo repórter fotográfico João Correia Filho que, desde 1993, desenvolve projetos envolvendo literatura, principalmente acerca da obra do escritor João Guimarães Rosa. Atualmente, trabalha como colaborador de várias revistas e jornais no Brasil e no exterior, como National Geographic, Entrelivros (especializada em Literatura), Gula, Sabor, Horizonte Geográfico, Grande Reportagem (Portugal), Estampa e Jornal Valor Econômico.


O que é haicai?

O haicai é uma forma extremamente concisa de poesia que "gira" em torno de uma série bem definida de regras, mas nem sempre obedece sua forma original, podendo ser adaptada para diversas circunstâncias. Consiste em 16 sílabas japonesas, divididas em três versos de 5, 7 e 5 sílabas. Faz referência à natureza (diferente da natureza humana) e refere-se a um evento particular atual e não do passado. Trata-se de uma pequena poesia com métrica e molde orientais, surgida no século XVI. É muito difundida no Japão e vem se espalhando por todo o mundo durante este século. Possui uma longa história que retoma a filosofia espiritualista e o simbolismo taoísta dos místicos orientais e mestres Zen-budistas, que expressam muito de seus pensamentos na forma de mitos, símbolos, paradoxos e imagens poéticas. Isto se deve à tentativa de transcender a limitação imposta pela linguagem usual e pensamento linear e científico que tratam a natureza e o próprio ser humano como máquina. O objetivo é capturar a essência do local numa poesia contemplativa e descritiva com grande valorização nos contrastes, na transformação e dinâmica, na cor, nas estações do ano, na união com a natureza, no que é momentâneo versus o que é eterno (ruptura do contínuo) e no elemento de surpresa.


Programação:
Aula I
Conteúdo: Apresentação da oficina;
De uma linguagem para outra – fotografia e literatura;
O haicai como tema;
O que é haicai;
História e técnica de poesia japonesa;
Proximidade de linguagens;
Apresentação de alguns haicais famosos como Paulo Leminsk, Guimarães Rosa e Matsuo Bashô;
Exibição de imagens e distribuição de haicais.
Aula II
Conteúdo: Leitura e análise de haicais;
Idéias para haicais
Técnica fotográfica e haicai: macro, recorte, instante decisivo, linguagem e síntese, descrição e objetividade.
Exibição de imagens.
Exercício – os alunos terão que criar haicais a partir de um sorteio de temas e palavras. Os poemas selecionados serão fotografados.
Aula III
Conteúdo: Distribuição de haicais;
Leitura e análise de poemas;
Técnica fotográfica e haicai: parte pelo todo, descrição, movimento e formas;
Definição de textos a serem fotografados
Aula IV
Saída fotográfica – local a combinar.


Serviço:
Oficina Fotografia, Haicai e outros poemas
Local: Centro Cultural SESI Vila Leopoldina – Rua Carlos Weber, 835 – Vila Leopoldina
Datas e horários: de 4 a 8 de agosto, das 14h às 17 horas.
Vagas: 15 participantes.
Entrada: Franca
Inscrições e informações: pelos telefones (11) 3834-5523 / 3832-1066 ramal 1180 / ou pelo e-mail centroculturalsesi@sesisp.org.br

domingo, 20 de julho de 2008

Ministro monta 'operação me engana que eu gosto'

Lula da Silva e seus militantes do Partido dos Trabalhadores [PT] sempre mentiram tanto para se defender quanto para acusar. O vício foi para a esfera fedreal e o que se assiste é um bando mentiras com respaldo presidencial. Seu compadre Daniel Dantas sempre deitou e rolou nos cofres e após seis meses do primeiro mandato de Lula a Formas&Meios já anunciava que o governo já se consolidava com o mais corrupto de todos os tempos. Foi a federalização da corrupção.

Diretores da Polícia Federal e ministro da Justiça tentam tapar o sol com peneira. Reunião é mais uma farsa para esconder o poder que Daniel Dantas exerce sobre os político, e especialmente, sobre seu ilustre amigo Luiz Inácio Lula da Silva e parte da PF, enquanto Gilmar Mendes, presidente do STF, aplica justiça seletiva e remanso. Ministro da Justiça Tarso Genro e diretor da Polícia Federal montam farsa eletrônica com intenção de explicarem os motivos que levaram o afastamento do delegado Protógenes Queiroz, da operação Satiagraha, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas [solto duas vezes pelo presidente do Superior Tribunal Federal, Gilmar Mendes], o ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta, Hugo Chicaroni e Humberto J.R. Braz. Durante 5 horas o diretor da PF se reuniu com ministro Genro para montar um outro circo, cuja tentativa seria convencer que o afastamento foi iniciativa de foro íntimo, e não motivado por pressão de colegas da PF. Outra explicação é que teria sido por causa de um curso de aperfeiçoamento profissional de grande interesse do delegado, que precisou impetrar medida judicial para ter seu interesse atendido. Ou seja, o delegado se afastou de livre e espontânea vontade. A escolha de não mais presidir o inquérito da operação que ele mesmo investigou durante 4 anos, e que agora simplesmente decidiu abandonar o 'barco'. Porém, o próprio delegado afirmou que vai dar seguimento e ouvirá os envolvidos nos fins de semanas haja vista que o curso tem duração de dois meses e freqüência de segunda à sábado. O delegado, e por etapa a PF, tiveram todo o trabalho feito na operação depreciado pelo ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo. O relatório de Protógenes é uma epopéia às avessas chama Jesus de Genésio, mistura convicções pessoais etc. É como se ele tivesse misturado LSD, Marijuana e xarope feito de creolina.
A edição da fita mostrada nas televisões de todo o país tinha intenção de acabar com o mal-estar que o delegado teria gerado ao exagerar em suas colocações e na atuação quando das prisões. A Polícia Federal teria sido arranhada, isso não somente no entendimento de seu diretor, mas no entendimento de outros delegados. Protógenes recebeu várias e duras críticas durantes as 5 horas de reunião. Havia uma pressa entre todos de explicar, de desfazer os nós que Protógenes tinha dado durante as entrevistas, e logo após 4 minutos seriam minuciosamente analisados, editados e liberados para veiculação. Apesar das críticas, o clima foi de cordialidade entre os supostos ofendidos pelos atos de Roberto Protógenes, que teve sugestões até para mudar o estilo de se vestir. 'Essa camiseta estampada por debaixo do paletó faz lembrar um marginal camuflado de pagodeiro',disse Tarso Genro.

Gilmar Mendes
O juiz aposentado Walter Maierovitch, presidente do Instituto Giovani Falcone, ventilou um possível pedido de empeachment de Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal. Para Maierovitch, o ministro está cheio de patologias. Entre as quais pedir informações para um juiz de primeira instância, algo jamais feito pelo STF. O juiz de primeira instância não tem essa competência, é nula sua participação. O ministro Mendes telefonou na casa do juiz de primeiro grau no feriado de 9 de julho para obter as informações que tomaria com base para soltura de Dantas. Ainda segundo Maierovitch, Mendes aplicou a Daniel Dantas uma justiça remansosa, tranqüila. Ou seja, só deixa preso se houver alta violência. Essa seria outra patologia. É uma justiça seletiva, sim. Há outro fator importante, a corrupção no judiciário é generalizada.
No entendimento de muitos estudiosos do Direito, o correto seria enquadra-lo em crime de responsabilidade,Gilmar Mendes, ou pedir seu empeachment, tudo ocorreria exatamente como aconteceu no caso Collor de Mello. Só que agora previsto em Constituição. Já Sérgio Mazina, Vice-presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, entende que o juiz pode e deve fazer o que quiser, pois o queixoso tem onde recorrer. ‘Falar de empeachment de tamanha figura seria perigoso e leviano’, disse Mazina.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

35ª Feira do bordado de Ibitinga

A indústria e o comércio de bordados são os grandes responsáveis pelo desenvolvimento econômico de Ibitinga nos últimos anos. A Feira do Bordado acontece de 12 a 20 de julho, e a banda Biquini Cavadão foto, estarão fazendo o encerramento da feira no dia 20.

Nos anos 30, o bordado se propagou através das mãos mágicas de mulheres como dona Dioguina Martins Sampaio Pires, dona Maria Gonçalves Amorim Grilo, dona Marieta Macari Pires e dona Maria Braga. Elas ensinavam a arte do bordado em máquinas de costurar, conhecida como “maquininha”, para as moças e jovens senhoras ibitinguenses. O bordado era o complemento da renda familiar.A evolução na forma de produção e nas matérias-primas utilizadas foi rápida e as máquinas elétricas chegaram através da “Escola de Bordados Singer”, que foi montada por Gottardo Juliani, revendedor da marca, que projetou a máquina elétrica especialmente para atender o mercado de Ibitinga.
Neste momento, o bordado passava a se tornar fonte principal de renda.Hoje, a tecnologia aprimorou as máquinas e os produtos utilizados na fabricação das confecções bordadas, mas o grande ”segredo do sucesso” é a mão-de-obra, com acabamentos e processos artesanais, que se especializa a cada dia. Entre as atrações musicais Exaltasamba [17], Jota Quest [18] e Biquini Cavadão dia 20. [Foto> http://ego.globo.com/
[Fonte: http://www.ibitinga.sp.gov.br/
Localização: Vale do Médio Tietê, a 360 km distante da Capital - São Paulo.

Curupira – protetor do Meio-Ambiente

Francisco Martins /Ilustração Agência FM

O mês de julho é dedicado ao Curupira, intrigante personagem do folclore brasileiro que costuma enfeitiçar pessoas maldosas com os animais e floresta.

Suas características são seus pés voltados para trás, fartos pêlos, orelhas grandes e dentes verde. Esta entidade das matas é descrita como um anão de cabelos vermelhos e compridos. Faz parte do imaginário do Brasil antigo e mereceu citação do padre José de Anchieta. Segundo citação do padre o Curupira seria um protetor da floresta e dos animais. Pune os malfeitores da natureza com severidade; espantando os caçadores que não respeitam as leis da natureza, a procriação e amamentação dos filhotes. Também contam que ao aproximar uma tempestade, o Curupira corre toda a floresta e vai batendo nos troncos das árvores. Assim, vê se elas estão fortes para agüentar a ventania. Se perceber que alguma árvore poderá ser derrubada pelo vento, ele avisa aos animais para não chegarem perto. Outra sua característica são os agudos assobios cujo intuito é intimidar e confundir caçadores; criar ilusões até que os malfeitores enlouqueçam ou sintam-se perdidos na mata. Já suas formas são mutantes, cada um que esteve frente a frente com um Curupira descreve-o de modo diferente.

Como se livrar de seus encantos

Ainda segundo relatos de padre Anchieta, a única função de seus pés virados para trás servem para despistar e confundir caçadores ou seja, seguindo suas pegadas eles são conduzidos ora para armadilhas ora para fora da floresta, tudo depende da maldade praticada. Tentando evitar as armadilhas do Curupira, lenhadores e caçadores deram um jeitinho de suborná-lo com iguarias apreciadas por ele e que são deixadas em pontos estratégicos. Reza a lenda que a entidade adora fumar, e enquanto se distrai com as baforadas se esquece de praticar suas artimanhas, e deixa de fornecer falsas pistas. Este ser fantástico da mitologia brasileira é muito difundido em quase todo o país, mas ganha ênfase maior entre o Norte e o Nordeste. Portanto, se um dia sentir-se encantado pelo Curupira, folcloristas aconselham o seguinte para quebrar o encanto: Acalme-se e pare de andar, pegue um pedaço de cipó e faça uma bolinha. Deve-se tecer o cipó escondendo a ponta de forma que seja muito difícil desenrolar o novelo. Depois disso, a pessoa deve jogar a bola bem longe e gritar: "quero te ver achar a ponta". Depois é só aguardar para recomeçar a tentativa de sair da mata enquanto o Curupira fica entretido em achar a ponta da bola.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Fotógrafos da Vida Moderna"

MAC apresenta exposição com mestres da fotografia experimenta
Cartier-Bresson, Robert Doisneau, Leni Riefenstahl, participam da história da fotografia, mas são nomes pouco familiar ao povo e de coleções de instituições públicas brasileiras.
A partir de sexta-feira,12, a exposição "Fotógrafos da Vida Moderna" no MAC [Museu de Arte Contemporânea] apresenta 154 fotografias, sendo que deste total, 124 pertenciam à coleção de Edemar Cid Ferreira, ex-dono do Banco Santos, e foram destinadas ao MAC sob guarda provisória por decisão judicial
Na primeira sala, diversas fotografias de Brassaï (1899-1984) e Man Ray (1890-1976), que são os nomes com mais obras representadas, 11 e 14 respectivamente. A mostrar foi construída a imagem do artista. A fotografia experimental tem sua representatividade, na sala seguinte, que tem desde a impressionante "Moça com Leica" 1934, de Aleksandr Rodtchenko [1891-1956], e um registro de freiras no Rio, de Herbert List [1903-1975]. Nas salas subsequentes, há conjuntos raros, como o álbum de Jacques-Henri Lartigue (1894-1986) e o seu fascínio pelas máquinas modernas e seus movimentos, além de uma série de fotomontagens do escritor Jorge de Lima [1893-1953], pertencente ao IEB. A mostra apresenta o fotógrafo francês Henry Cartier Bresson [1908-2004],o alemão Herbert List [1903-1975] e seus seus melhores cliques. Já entre os ilustres brasileiros estão Alice Brill, Aldemir Manarini, Hildegard Rosenthal.
SERVIÇO
A mostra está no MAC-USP, no Ibirapuera
(av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, portão 3,
pavilhão da Bienal, 3º andar
5573-5255), de 10/7 a 28/9
entrada é gratuita.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Atendimento em hospitais cairam

Lei Seca faz atendimento cair 55% nos hospitais de a implantação da lei seca, que pune com multas pesadas e até detenção quem dirigir após ingerir bebidas alcoólicas, o atendimento a vítimas de acidentes de trânsito caiu 55% na cidade de São Paulo.

É o que aponta levantamento da Secretaria de Estado da Saúde com base em dados dos três principais hospitais estaduais referência em trauma.No primeiro final de semana de vigência da nova legislação, penúltimo do mês de junho, esses hospitais realizaram 114 atendimentos a vítimas de acidentes, contra 51 registrados nos dias 4, 5 e 6 de julho. No fim de semana dos dias 27 a 29 foram 92 atendimentos.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=96556
Saiba mais> Secretaria da Saúde(11) 3066-8701/8702

quarta-feira, 9 de julho de 2008

LIVRO CINE METRO: o cinema da elite paulistana

Livro contará história do mais charmoso cinema da cidade. Será um livro autêntico, origainal sem bibliografias. APÓIE ESTE LIVRO.

Antes da deterioração do centro da cidade e dos conglomerados de salas de exibição nos shoppings centers, vários cinemas se destacavam por suas salas e qualidade de exibição: o cine marrocos, ouro, art palácio, bandeirante e cine metro. É exatamente sobre este último - cinema metro, que vamos relatar sua história através de programas originais, deslumbrantes até mesmo para quem apenas aprecia um bom filme. É impossível gostar de cinema sem ter lido algo sobre o cine metro ou freqüentado- o. O glamour de décadas está de volta ! São mais de 350 "programas" medindo entre 28x23 {os primeiros}.Todos contém o filme em cartaz, a programação a seguir, propagandas, e são ricamente ilustrados com fotos de cenas com os astros da Metro Goldwin Mayer [MGM].


GRANDES ASTROS


Desde a década de trinta até o início de seu fim, nos anos 90, o cine metro era localizado na avenida São João, 791, região central de São Paulo, cativou clientes ilustres por sua programação de alto nível e qualidade na exibição. Grandes filmes como: Rainha Christina [Greta Garbo/ John Gilbert] Noivado de Arrelia com Frank Morgan/John Beal], Maria Antonieta [Norma Shearer/Tyrone Power] Madame Walewska, [Garbo/Charles Boyer ], Os Castiçais do Imperador com [Luise Rainer/William Powell], A Volta de Arsene Lupin [ Warren William / Virginia Bruce],"Destino" Herval Rossano / Sara Dartuss, e tantos outros que poderão ser revividos através desses programas originais distribuídos pelo cinema até a década de 60. A intenção é realizar um catálogo com todos os programas em P&B. Como se não bastasse os astros que ilustram as páginas dos programas, será inserido depoimentos de personalidades e freqüentadores, funcionários e comentários da direção da MGM, norte-americana.

DISTRIBUIÇÃO / LIVRO


Os programas eram distribuídos na bilheteria ao comprar o ingresso. Se houvesse interesse por parte do freqüentador passaria a receber em casa. Para tanto necessitava apenas preencher um cupom com o endereço. Os programas que nos referimos foram distribuídos entre as décadas de 30 até meados dos anos 60, e colecionados pelo maior conhecedor de cinema do país, proprietário de soberba hemeroteca Sr. FAUSTO VISCOND, 88 anos, {assistiu quase todos os filmes dos catálogos}."Comecei ir ao cinema aos 9 anos de idade para acompanhar minhas tias com seus namorados, pois naquela época namorados não iam sozinhos ao cinema ", afirma Visconde. O livro não narra apenas a história do cinema, mas também a história da cidade e de um de seus freqüentadores, hoje com 89 anos. É um livro recheado de lembranças, saudosismo de décadas que não voltam mais.

Em 1943, juntamente com os amigos Antônio,Walter,Juca, Bibo, Mola e Cojuta fundou o Clube dos Programas do Cine Metro, sendo, ele Fausto Visconde o presidente. A finalidade do clube, era de que um dos sócios estivesse sempre disponível para ir ao cine metro assim não perderiam a seqüência dos programas. Visconde passou a sua coleção particular [340 programas] ao jornalista Francisco Martins, que disponibiliza até 150 para exposição. Porém, a principal meta é a edição de um livro com o vasto material sobre o cinema que deixou grandes recordações em seus freqüentadores. O livro será ricamente ilustrado com os catálogos e depoimentos de pessoas que viveram a época de ouro paulistana.

Características do livro
Capa dura
Páginas: 240
Formato: P&B
Tamanho: 24 x 32
Miolo: papel couché 180g
Data de início: 15/03/2009
Entrega: 15/11/2010
Mais informações: Francisco Martins
[55 11/ 6848-3230 / 9847-9789
formasemeios@ig.com.br
fmartins.jor@itelefonica.com.br
http://www.formasemeios.blogs.sapo.pt/

terça-feira, 1 de julho de 2008

Mãe Preta: de todos nós

Manifestações artísticas e religiosas ocorrem ao redor da estátua que amamenta a criança branca, alusão as amas-de-leite no período da escravidão.
Inaugurada em 23 de janeiro de 1955, o monumento foi parte das comemorações de encerramento do IV Centenário da Cidade de São Paulo. A escolha do Largo do Paissandu para acolher a homenagem à Mãe Preta aconteceu devido a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, e de ter sido aquele largo, desde a construção da igreja no início do século XX, um ponto de referência para a comunidade afro-descendente de São Paulo. A escultura de Júlio Guerra, Mãe Preta, ganhou foros de entidade religiosa, com rituais católicos e afro-brasileiros. Deposição de velas e outras oferendas como flores, comidas, bebidas e até pedidos e escritos em pedacinhos de papel encontram-se aos pés da estátua. No ano de 2004, uma solicitação encaminhada pela Irmandade do Rosário dos Homens Pretos e da comunidade local, o monumento à Mãe Preta foi tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo. O movimento negro tinha intenção de erguer um monumento à Mãe Negra no Rio de Janeiro, então Capital Federal, final dos anos 1920. Tanto o governo federal quanto o estadual contribuiriam com verbas, mas, com a Revolução de 1930, a proposta foi deixada de lado. Sócios do Clube 220, entidade que congregava agremiações negras no Estado de São Paulo, retomaram a proposta nos 1950 para a construção de um monumento à Mãe Preta, dessa vez em São Paulo. Veículos de comunicação como os jornais Diário da Noite e Correio Paulistano encamparam a idéia.

O projeto foi então encaminhado para votação na Câmara Municipal, tendo como autor o Vereador Elias Shammas que foi aprovado. A partir daí deu-se origem ao concurso público de maquetes para a construção do monumento, instituído pelo então prefeito Jânio Quadros no ano de 1953. O vencedor foi Júlio Guerra, que deu maior realidade e simplicidade. Para alguns tradicionalistas negros a estátua era muito moderna, o que não agradou à primeira visão. Muitos gostariam de ver Mãe Preta imortalizada em linhas acadêmicas como uma mucama bonita e bem arrumada como costumavam ser as amas-de-leite, e não como aparece majestosa na figura do Paissandu. Júlio Guerra tem obras fora do circuito cultural do bairro e em lugares mais afastados das principais ruas da capital paulista, por exemplo a escultura sobre um dos túmulos da família Schimidt, no Cemitério de Santo Amaro, que mostra Jesus Cristo deitado afagado por Maria. Júlio Guerra morreu na capital paulista em 21 de janeiro de 2001. {Francisco Martins}