Páginas

domingo, 20 de julho de 2008

Ministro monta 'operação me engana que eu gosto'

Lula da Silva e seus militantes do Partido dos Trabalhadores [PT] sempre mentiram tanto para se defender quanto para acusar. O vício foi para a esfera fedreal e o que se assiste é um bando mentiras com respaldo presidencial. Seu compadre Daniel Dantas sempre deitou e rolou nos cofres e após seis meses do primeiro mandato de Lula a Formas&Meios já anunciava que o governo já se consolidava com o mais corrupto de todos os tempos. Foi a federalização da corrupção.

Diretores da Polícia Federal e ministro da Justiça tentam tapar o sol com peneira. Reunião é mais uma farsa para esconder o poder que Daniel Dantas exerce sobre os político, e especialmente, sobre seu ilustre amigo Luiz Inácio Lula da Silva e parte da PF, enquanto Gilmar Mendes, presidente do STF, aplica justiça seletiva e remanso. Ministro da Justiça Tarso Genro e diretor da Polícia Federal montam farsa eletrônica com intenção de explicarem os motivos que levaram o afastamento do delegado Protógenes Queiroz, da operação Satiagraha, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas [solto duas vezes pelo presidente do Superior Tribunal Federal, Gilmar Mendes], o ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta, Hugo Chicaroni e Humberto J.R. Braz. Durante 5 horas o diretor da PF se reuniu com ministro Genro para montar um outro circo, cuja tentativa seria convencer que o afastamento foi iniciativa de foro íntimo, e não motivado por pressão de colegas da PF. Outra explicação é que teria sido por causa de um curso de aperfeiçoamento profissional de grande interesse do delegado, que precisou impetrar medida judicial para ter seu interesse atendido. Ou seja, o delegado se afastou de livre e espontânea vontade. A escolha de não mais presidir o inquérito da operação que ele mesmo investigou durante 4 anos, e que agora simplesmente decidiu abandonar o 'barco'. Porém, o próprio delegado afirmou que vai dar seguimento e ouvirá os envolvidos nos fins de semanas haja vista que o curso tem duração de dois meses e freqüência de segunda à sábado. O delegado, e por etapa a PF, tiveram todo o trabalho feito na operação depreciado pelo ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo. O relatório de Protógenes é uma epopéia às avessas chama Jesus de Genésio, mistura convicções pessoais etc. É como se ele tivesse misturado LSD, Marijuana e xarope feito de creolina.
A edição da fita mostrada nas televisões de todo o país tinha intenção de acabar com o mal-estar que o delegado teria gerado ao exagerar em suas colocações e na atuação quando das prisões. A Polícia Federal teria sido arranhada, isso não somente no entendimento de seu diretor, mas no entendimento de outros delegados. Protógenes recebeu várias e duras críticas durantes as 5 horas de reunião. Havia uma pressa entre todos de explicar, de desfazer os nós que Protógenes tinha dado durante as entrevistas, e logo após 4 minutos seriam minuciosamente analisados, editados e liberados para veiculação. Apesar das críticas, o clima foi de cordialidade entre os supostos ofendidos pelos atos de Roberto Protógenes, que teve sugestões até para mudar o estilo de se vestir. 'Essa camiseta estampada por debaixo do paletó faz lembrar um marginal camuflado de pagodeiro',disse Tarso Genro.

Gilmar Mendes
O juiz aposentado Walter Maierovitch, presidente do Instituto Giovani Falcone, ventilou um possível pedido de empeachment de Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal. Para Maierovitch, o ministro está cheio de patologias. Entre as quais pedir informações para um juiz de primeira instância, algo jamais feito pelo STF. O juiz de primeira instância não tem essa competência, é nula sua participação. O ministro Mendes telefonou na casa do juiz de primeiro grau no feriado de 9 de julho para obter as informações que tomaria com base para soltura de Dantas. Ainda segundo Maierovitch, Mendes aplicou a Daniel Dantas uma justiça remansosa, tranqüila. Ou seja, só deixa preso se houver alta violência. Essa seria outra patologia. É uma justiça seletiva, sim. Há outro fator importante, a corrupção no judiciário é generalizada.
No entendimento de muitos estudiosos do Direito, o correto seria enquadra-lo em crime de responsabilidade,Gilmar Mendes, ou pedir seu empeachment, tudo ocorreria exatamente como aconteceu no caso Collor de Mello. Só que agora previsto em Constituição. Já Sérgio Mazina, Vice-presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, entende que o juiz pode e deve fazer o que quiser, pois o queixoso tem onde recorrer. ‘Falar de empeachment de tamanha figura seria perigoso e leviano’, disse Mazina.

Nenhum comentário: