Ele quer governar o Brasil, mas não passa de um garotinhoO ex-governador do Rio de Janeiro e pré-candidato de seu partido PMDB ä presidência da República, Anthony Garotinho mostra-se despreparado para o cargo que almeja. Imaturo, mimado, Garotinho entrou em greve de fome dia 30 de abril äs 17hh30.
O motivo são as denuncias veiculadas pela Rede Globo de Televisão, Jornal O Globo, Folha de São Paulo e na Revista Veja. Segundo reportagens, as doações recebidas por Garotinho, são oriundas de doadores sem endereço comprovados e de Ongs ligadas ao governo do Rio de Janeiro - Rosinha Garotinho-, sua esposa que contratara serviços da FESP [Fundação Escola de Serviço Público], contratação sem licitação entre outras irregularidades.
Insatisfeito, e dizendo-se injustiçado ele apela para chantagem emocional e, em suas notas ä Imprensa, ataca sempre a Rede Globo de Televisão que, inabalável segue cumprindo a função da imprensa, informar a população. Ele, Garotinho, impõe outras condições para terminar sua greve de fome: quer que olheiros internacionais fiscalizem as eleições no Brasil. Garotinho, sem dúvida, enveredou para o caminho errado. Sua estratégia foi desastrosa tanto para ele quanto para o seu partido, o PMDB. Ambos os veículos oferecem espaço para que dê sua versão, apresente documentos para convencer ä população e seus eleitores de que ele é inocente. Não o fez. Continua com sua greve de fome e chantagem emocional: ele um garotinho, sem juízo. [Francisco Martins]
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