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domingo, 19 de janeiro de 2014

Bel Falleiros: Atraso e prepotência

Atraso, prepotência e filosofia da inutilidade fizeram parte do lançamento de folhetim da mostra de Bel Falleiros


Para início de conversa é preciso que alguém informe a expositora, Bel Falleiros e o curador da mostra Paulo Miyada, que não são eles astros da pop music. A educação cabe em qualquer lugar, até mesmo na Caixa Cultural. Eles trataram o público de forma grotesca, a começar por uma não explicação do atraso de uma hora cometido pela equipe toda. Normalmente, os lançamentos de catálogos ocorrem a partir das 11h00. Neste sábado, 18, o horário foi alterado sem justificativa da expositora para 12h00. O atraso é compreensivo. 


O que não se pode aceitar é a prepotência dos dois, expositora e curador pretenderem encobrir a incompetência, cometendo mais grosserias. Mediante fatos como estes, nos permite lidar com no mínimo duas duas conotações: A primeira incompetência de sua produtora \ equipe. A segunda, a prepotência pela simples prepotência. Igualmente aos movimentos invasivos, colocaram cadeiras no corredor que dá acesso aos elevadores, atrapalhando quem pretendia ver outras exposições. Tudo isso em nome de uma palestra que mais parecia um cão girando em torno do próprio rabo. Nem os autores das inconsistentes figuras penduradas na parede - equivocadas esteticamente - tinham autenticidade no que falavam pois precisavam de anotações para falar do tema.

Guerra de egos ?


O alter ego da 'dupla' ofuscou as camadas das colagens cuja técnica deixa a desejar. Alguém com mais talento já fez melhor. Segundo a expositora Berlim, São Paulo, Nova Iorque teriam sido as megalópoles inspiradoras para suas 'descobertas'. Em sua mente, ela mata de inveja a Colombo. De acordo com o folhetim da mostra lançado sábado, 18, " ... desenhos ágeis, valendo-se de recortes, materiais coletados e diversos recursos manuais visando traduzir percepção e devaneios". Tai, devaneios não faltaram, tanto de Falleiros quanto de Miyda. "Estamos ensinado o mundo a ter mais percepção", disse Miyda. A equivocada palestra pode ser traduzida como "uma ode a filosofia da inutilidade". Falando e ouvindo coisas desconexas, aos poucos, as duas dezenas de figurantes saltaram deste barco sem timoneiro. Todos os seguranças reclamaram da atitude da expositora ao ocupar o hall de passagem. Mas, nenhum teve a hombridade de abordá-la. ' Isso é coisa da administração', disse um dos seguranças. Assim, o Centro Cultural não passa da casa da mãe Joana.

O Centro Cultural da Caixa precisa deixar de lado velhos hábitos como 'panelinhas', subserviência aos amigos dos amigos do gerente, favorecimento dos assessores de imprensa a pseudos artistas. Urgentemente necessitam aposentar de uma vez por toda os editais de cartas marcadas. Não é a Caixa quem paga as mostras e os shows entre outros eventos, mas, os contribuintes que, se quer tomam ciência do que lá é mostrado. (Artigo gentilmente cedido por Francisco Martins).

Caso queira verificar esta e outras mostras, "Sobre Ruínas, memórias e monumentos" fica em cartaz até dia 16 de fevereiro.

Praça da Sé, 111 - centro - São Paulo\SP
Horários: Terça a domingo das 9h00 às 19h0.


55 \ 11 - 3321-4400

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