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sexta-feira, 18 de maio de 2007

Brasil> corrupçõa de cabo a rabo


A máfia atuam em todos os sistemas e organismos públicos no brasil, executivo, Legislativo e no Judiciário.

Uma máfia ligada à obras teve um tentáculo desarticulada pela Operação Navalha, da Polícia Federal, quinta-feira (17), desviou, em um ano, por meio de fraudes em licitações de obras do governo, mais de R$ 100 milhões de recursos públicos. No total, 46 pessoas foram presas. Destas, 43 já se encontram na sede da superintendência da PF de Brasília, onde devem começar a prestar depoimentos ainda nesta sexta. Dois suspeitos de envolvimento no esquema continuam foragidos. As investigações apontaram a construtora Guatama, sediada em Salvador (BA), como o centro que gerenciava o esquema, direcionando verbas públicas para obras de interesse da quadrilha. De acordo com a PF, a empresa operava uma organização criminosa infiltrada no Governo Federal e em governos estaduais e municipais.
Criada em julho de 1995, a empresa está na mira do Tribunal de Contas da União (TCU). Pelo menos nove obras públicas de grande porte em seis Estados estão sendo auditadas. Os contratos somam cerca de R$ 500 milhões. Entre suas obras estão a sede da Polícia Federal em São Paulo – da qual cobrou R$ 41,6 milhões, em valores de 1997, mais reajustes em aditivos - e doou mais de R$ 500 mil na campanha eleitoral de 2006 a políticos do PMDB, PSDB e do PDT.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, a construtora recebeu ainda R$ 45,2 milhões em repasses diretos da Controladoria Geral da União (CGU) entre janeiro de 2004 e março de 2007. As doações foram destinadas a um grupo de deputados e um governador do PMDB, a um senador do PSDB e ao Comitê Financeiro Distrital/Estadual da campanha do governador Jackson Lago (PDT-MA). Ainda segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a empreiteira repassou R$ 200 mil para o comitê de Jackson Lago, R$ 100 mil para o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), R$ 100 mil para o senador tucano João Bosco Papaléo Paes (AP) e R$ 120 mil para três deputados peemedebistas: Átila Lins (AM), Gastão Vieira (MA) e Osvaldo Reis (TO), cada qual ficando com R$ 40 mil. Mais
R$ 30 mil foram destinados ao ex-deputado Armando Alves Júnior (PL-AP), citado também na máfia dos sanguessugas. Os três deputados do PMDB afirmaram não conhecer o dono da Guatama. [Foto PF]

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