Produtor, ator e professor de teatro, servidor ex-presidente da Fundação, Humberto era dedicado ao incentivo das artes cênicas brasileiras
Humberto também teve protagonismo no esforço pela regulamentação das profissões de artista e técnico de artes cênicas, nos anos 1970. Um dos seus legados mais importantes foi na área teatral para a infância e a juventude e, mais ainda, no teatro de animação – aquele realizado com bonecos, objetos e recursos afins. Participou de ações culturais ligadas a essa linguagem, como a criação da Móin-Móin – Revista de Estudos Sobre Teatro de Formas Animadas, do Departamento de Artes Cênicas da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).
Humberto entrou para o Ministério da Educação e Cultura em 1968. Em 1976, ocupou cargo no Serviço Nacional de Teatro (SNT). Participou ativamente da criação da lei que regulamentou as profissões de Artista e Técnico, Lei nº 6.533, de 1978. Desde essa época, ocupou vários cargos, também no Instituto Nacional de Artes Cênicas (Inacen) – que sucedeu SNT, em 1981.
Ali ajudou a fundar a Escola Nacional de Circo, na gestão Orlando Miranda; foi um dos criadores do projeto Mambembão; continuou atuando na instituição, depois convertida em Fundação Nacional de Artes Cênicas (Fundacen), mais tarde incorporada à Funarte, onde foi diretor do antigo Departamento de Artes Cênicas (hoje Centro de Artes Cênicas); ocupou o cargo de Secretário de Música e Artes Cênicas do Ministério da Cultura; e, em 2016, presidiu a Funarte; entre outras atividades
Humberto braga e foto de capa de uma das revistas Móin-Móin, sobre teatro de formas animadas
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