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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

incêndio atingiu um galpão da Cinemateca Brasileira

Este é terceiro incêndio em órgãos públicos somente este ano em São Paulo. Segundo secretário do Ministério da Cultura, filmes haviam sido duplicados. Filmes antigos são feitos de nitrato de celulose, material inflamável.


SÃO PAULO (SP) BRASIL - O incêndio que atingiu um galpão da Cinemateca Brasileira, na Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo, na madrugada desta quarta-feira (3) atingiu rolos de filme e fitas de vídeo. A Cinemateca é vinculada à Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. O fogo atingiu um galpão que abrigava rolos de filmes antigos. O capitão Marcos de Mattos afirmou que apenas uma das quatro câmaras de 20 metros quadrados, do galpão de 80 metros quadrados, pegou fogo.

O fogo atingiu a câmara 3, onde são armazenadas originais das produções audiovisuais. Segundo o Ministério da Cultura, as obras atingidas possuem cópia. “Nenhuma outra estrutura da Cinemateca foi atingida”, segundo nota do Ministério.


Ainda de acordo com os bombeiros, o fogo deve ter sido causado pelo nitrato de celulose, material que compõe os filmes antigos e altamente inflamável. Para a corporação, a principal hipótese para o início do incêndio é a autocombustão dos filmes. "Chega até uma certa temperatura, tem um desprendimento de gases, e inicia [o fogo]. É lógico que tem uma perícia para isso. Mas a informação que nos foi dada é que esse material acontece isso [autocombustão]", disse o capitão do Corpo de Bombeiros, Marcos de Mattos.

A Cinemateca Brasileira tem um dos maiores acervos da América Latina. São cerca de 200 mil rolos de filmes, entre longas, curtas e cinejornais. Possui também um amplo acervo documental formado por livros, revistas, roteiros originais, fotografias e cartazes.

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