Quase famosa, Deborah Secco interpreta portadora de HIV em "Boa Sorte". É até provável que muita gente se impressione com a drástica mudança física da atriz Deborah Secco, que ficou 11 quilos mais magra para compor uma portadora de HIV autrodestrutiva em “Boa Sorte”. Sua interpretação é boa, trata com profundidade e sentimento à sua personagem, Judite.
O filme é baseado num conto do cineasta gaúcho Jorge Furtado, “Frontal com Fanta” – roteirizado por ele e seu filho, Pedro Furtado – e dirigido por Carolina Jabor (estreando em ficção; no seu currículo, o documentário “O Mistério do Samba”), “Boa Sorte” transita entre o delicado retrato de duas almas desesperadas, cujo encontro pode ser a salvação, e o didatismo.
Há alguns excessos de explicações – especialmente sobre o destino dos personagens – enfraquece aquilo que fala por si mesmo. Mas, o filme é maduro, mais interessante, e sem preocupação em querer “ser fofo” (isso é desprezível) – ponto para o longa brasileiro.
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