"Tim Maia” retrata ascensão e queda do famoso cantor carioca que foi preso nos EUA por furto
Babu Santana se arrisca, e se sai muito bem, em canções interpretando com a própria voz exemplo “Ela partiu”, “Sossego”, “Azul da cor do mar” e “Não quero dinheiro”. Nessas horas, parece até que o verdadeiro Tim entro nele.
Dezesseis anos depois de sua morte, finalmente surge uma cinebiografia de um dos maiores e mais polêmicos ídolos da música popular, “Tim Maia”, assinada por Mauro Lima (“Meu Nome Não é Johnny”, “Reis e Ratos”).
Nem uma minissérie com vários capítulos daria conta de todos os aspectos da vida do talentoso artista, que nasceu pobre, numa família carioca da Tijuca, com numerosos filhos, em 1942. Aluno num colégio católico, ainda menino se aproximou da música e da confusão.
Desde garoto, Sebastião Rodrigues Maia (Robson Nunes, na juventude) não era de dar mole a ninguém quando perdia a calma. Uma característica que o acompanhou até a morte precoce, aos 55 anos, em 1998. O talento, no entanto, era diretamente proporcional ao fogo de seu temperamento. Mas ser negro e pobre atrapalhava tudo. Ele passou muito tempo entregando marmitas para sua mãe, atividade que complementava a sobrevivência da família.
A aprtir daí em diante, vêm o sucesso, as drogas, os altos e baixos emocionais, o casamento instável com Janaina (Alinne Morais, também uma fusão de várias mulheres da vida dele), a decadência profissional (houve uma época em que ninguém sabia se ele ia aparecer nos poucos shows que conseguia) até a morte.
São muitas situações complexas e o filme tenta abarcar essas passagens de tempo com diversos cenários de reconstituições de época, em que se sucedem penteados e figurinos, em geral, bem cuidados --marca da direção de arte de Claudio Amaral Peixoto, numa produção com orçamento de 10 milhões de reais. Em raros momentos, o casting do protagonista ao coadjuvante n]ao é perfeito
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