O vendedor Ewerton , o
Tom, foi por alguns anos conhecido como valentão da Penha, bairro da
zona leste de São Paulo. Com sua morte, parentes querem
transformá-lo em anjinho Querubim. Aqui não se queima vela para
defunto ruim não. Mas, quando o assunto começa a descambar para a
mentira, a falsa idolatria, a gente entra em ação, doa a quem
doer.
Ninguém
morre de forma a não merecer tal tipo morte. E se alguém buscou um
tipo de morte violenta, este alguém foi Ewerton Leandro de Castro Nogueira, de 25 anos, conhecido como Tom, morto no dia 24 de novembro. Este sujeito sempre
usou a violência, força bruta para resolver assuntos bobos sem se
importar com idade cor ou religião. Quem frequenta o bairro da Penha
e suas ruas (zona leste de São Paulo) exemplo rua Comendador
Cantinho, Avenida Gabriela Mistral e as proximidades do terminal de
ônibus, sem dúvida pode ter 'apreciado' a gentileza de Tom, um soco
por exemplo. De boa estatura física ele se gabava de não levar
desafora para casa. Ao chegar na residência Tom contava sua façanha
agressiva aos pais, principalmente Ogival Antônio Nogueira que, por sua vez, não repreendiam-no. Ao
contrário, passavam a mão na cabeça do violento rapaz "É
isso ai filho não deixa ninguém fazer você de bobo não', diziam
seus pais. Claro, ele morreu e quando se morre a tendência é
santificar o pior dos criminosos. E a coisa não é bem assim, temos
de aprender a falar a verdade: é bom vivo é bom morto. é ruim vivo
é ruim morto também. Isso é o certo.
Com medo de apanhar
Morto por
espancamento - segundo a investigação da polícia civil de São
Paulo -, o valentão Ewerton foi expulso por seguranças de uma boate
na Vila Prudente, após provocar encrenca com o um grupo de rapazes
entre 21 e 24 anos no interior do recinto. Tom sabia que o grupo o
esperava do lado de fora da casa noturna para um acerto de contas, e
com medo, se recusava a sair da boate Vitrini Show. Mesmo assim ele retirado para
fora vindo a receber uma verdadeira saraivada de chutes e pontapés
até cair desfalecido em uma vala.
Merecedor ou
não deste tipo de morte (não será aqui que se afirmará isso), sem
dúvida alguns dos integrantes do grupo que supostamente teria
cometido o assassinato, poderia ter sido agredido individualmente
por Tom, o valentão da Penha. É óbvio que os assassinos devem ser
identificados e punidos. Entretanto, qual será a punição dos
familiares que sempre deram apoio à violência cometida por ele. Tal
família nunca se colocou no lugar daquele sujeito supostamente
agredido fisicamente por Tom. Sempre ressaltaram sua façanha. Agora,
querem levar mentira atrás de mentira aos programas policiais na
televisão, nas páginas de jornais.
Há de se
entender que, somente a sua morte não é uma punição exemplar,
suficiente para a família não, haja vista que Tom se sentia
encorajado por eles. Resultado, o valentão agora está junto com
outros de sua estirpe no cemitério, "Quem com ferro fere com
ele será ferido", este ditado é antigo mas é perfeito.
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