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sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Davi Uip - lágrimas de crocodilo


Quem com ferro fere com ele será ferido, diz o ditado popular

David Uip um dos mais conhecidos infectologista do Brasil e diretor-geral do Incor, Instituto do Coração, de São Paulo, é invejado por muitos de seus colegas que gostariam de assumir o posto a qualquer custo, sim. E a qualquer custo também foi o modo pelo qual Uip assumiu à direção do mais conceituado hospital da América Latina. A partir do ano de 2003 o Incor passou a acumular despesas e dívidas, conseqüentemente, de valores astronômicos cerca de quase R$ 200 milhões. A fraude do Incor envolvia o nome dos principais médicos do hospital paulistano que, para não baixar às portas fora socorrido pelo governo Federal. Uma frente de investigação foi aberta juntamente com processo no ministério público de São Paulo, que foi encerado logo que o governo Fedreal 'abriu às tornneiras' para sanar a dívida do Incor. As investigações se aproximava do nome de oito médicos supostamente envolvidos nos desvios financeiros e má administração, e entre os quais figurava o nome de David Uip, que segundo funcionários do Incor comentam nos corredores, teria ele lucrado 9,2milhões com repasse financeiro feito ao Incor. Com o processo em andamento Uip e seus colegas se sentiam ameaçados. Foi a partir daí, buscando encerrar o processo que Davi Uip recorreu ao prestígio de dois desembargadores, entre eles Sérgio Augusto Nigro Conceição e um promotor de justiça, entre os quais dois são parentes do diretor do Incor que, teriam sido convencidos pela módica quantia de R$ 2, 6 milhões a darem o caso por encerrado sem que nada ainda tivesse sido provado, contra ou a favor. Mas, os diretores com toda certeza sairam no lucro. Menos os insatisfeitos financeiramente.

Davi saiu-se melhor

Aproximadamente há um ano que o médico David Uip estaria sendo chantageado por um casal, cuja mulher Andréia Minessi Fett Rossi, de 32 anos, e que teria sido demitida do hospital pelo próprio médico, o marido dela Anísio Rossi Júnior, de 44 anos. Uip foi visto por duas vezes fazendo compras acompanhado da filha e da antiga funcionária - presa no dia 13 de dezembro no terminal rodoviário de São Paulo-, no Shopping Iguatemy, na Zona Sul de São Paulo. Segundo o médico informou quem levava o dinheiro das supostas extorções ao casal de ex-funcionários era sempre o seu motorista particular, conhecido dos mesmos, o que causa estranhesa o casal não ter percebido que não se tratava mais do mesmo "mensageiro" e que o policial não era o motorista pessoal do Dr. Uip. A filha do médico ficou sabendo que seu pai teria lucrado perto de dez milhões com o socorro financeiro ao hospital e, não satisfeita, procurou essa ex-funcionária para chantagear o próprio pai, e contando com apoio de três médicos do hospital que também constariam do fraudulento esquema Incor, e que teriam sido abandonados financeiramente pelo Dr David Uip. Ou seja, serviram de laranjas podres. "Quando a situação atinge nossa família é terrorismo" disse Uip entre falsas lágrimas.

Tanto os médicos quanto a filha de Uip e a ex funcionárias sabiam do caso de duas pacientes que faleceram no hospital, uma no final de 2004 e outra em julho de 2005. Todo o pessoal do Incor passaram a olhar Uip de modo crítico depois daquele incidente. Pois mesmo não tendo a liberdade para acusá-lo, no fundo o consideram culpado, e seria este um dos motivos pelo qual estaria ele sendo chantageado. Se ele não é culpado por que ceder às chantagens? Por que não teria procurado logo às autoridades policiais? Amor pela ex-funcionária? Não, pois ele mesmo a teria demitido. O caso é emblemático tanto quanto ao do Padre Júlio Lancellotti. Estaria Uip dando um tempo e tentar recuperar a funcionária? São perguntas que não querem calar por isso; com a palavra o Dr. Davi Uip.

2 comentários:

Agência FM Noticiosa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Agência FM Noticiosa disse...

OLÁ ALEXANDRE, VIÚVA DO DAVI UIP. AQUI NÃO SE TEM MEDO DE NADA. EM VÊZ DE MANDAR MENSAGENS, FAÇA CONTATO OU NÃO É HOMEM O BASTANTE?
FLÁVIO 11/6654-4870