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sábado, 21 de abril de 2007

Segunda, 23 é dia mundial do livro


Dia 23 de abril, o Dia Mundial do Livro. Tem o que comemorar?

O inglês Willian Shakespeare e o espanhol Miguel de Cervantes, dois dos mais importantes escritores da literatura universal, morreram exatamente no mesmo dia: 23 de abril de 1616. Portanto, justamente em homenagem aos dois, e por decisão da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), desde 1996, é comemorado nesta data o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor. O 23 de abril é também a data de uma velha tradição catalã, quando os cavalheiros oferecem às damas uma rosa vermelha de São Jorge (Saint Jordi) e, em troca, recebem um livro. Em muitos países, a data é marcada fortemente como um dia para dar livros de presente, quase como o Natal dos livros, movimentando a economia do setor. É também um momento para ações que colocam o livro e a literatura em destaque no imaginário dessas sociedades, tais como, por exemplo, a leitura ininterrupta do Quixote, que, na Espanha, é feita neste dia por políticos, escritores, estudantes etc, além de diversas outras ações. No Brasil, a data começa a ser lembrada com mais força, principalmente nos últimos anos.


No Brasil, se tem o que comemorar no dia do livro?

Segundo Jefferson Assunçâo, do MinC, "Desde 2003, o vem Ministério da Cultura vem realizando uma série de ações importantes na área do livro e da leitura, nas três dimensões do conceito de cultura com as quais trabalhamos: a econômica, a de direito de cidadania e a de valor simbólico. Na econômica, a principal ação é a desoneração fiscal do livro, implementada em 2004. Desde aquele ano não se paga mais imposto federal para se fazer livros no Brasil, medida que, junto com outras já em curso, tais como a implantação de bibliotecas em todo o País, distribuição de livros e apoio sistemático a feiras de livro, deverá fazer com que a compra de livros aumente e os preços dos livros diminuam, afirma Assumção. Porém o efeito não é visível. O cidadão não tem direito de comprar livro, não do preço que é vendido e muito menos do modo como as editoras dificultam seu acesso. A lei Rouanet, é utilizada por empresas que que podes se autobancarem, assim deixando "espaço" para os pequeninos utilizá-la como fonte de captação. Quem vai aplicar dinheiro em projeto do " joão ninguém" se o Itaú Cultural, O Banco do Brasil, Real, Caixa Federal, Usp, Imprensa Oficial /SP e outros também os tem? NINGUÉM.

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