BRASÍLIA (DBD), 7 de março - As duras argumentações contidas no relatório do deputado Cezar Schirmer (PMDB-RS) no qual foi pedido, nesta terça-feira, a cassação do mandato do ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP), diminuíram as esperanças do petista de manter seu mandato e forçou seu partido a mudar de estratégia no meio da sessão do julgamento. A deputada Ângela Guadagnin (PT-SP), que chegou a anunciar no Conselho de Ética que não pediria vista do processo, acabou mudando de posição depois de um aceno do acusado e apresentou o recurso, adiando a decisão sobre o futuro político de João Paulo para a próxima quinta-feira. O pedido de vista representou uma mudança radical na linha de defesa do petista. Até o início da sessão, João Paulo, que demonstrava segurança e tranquilidade, havia pedido a seus aliados que não apresentassem o recurso para impedir que ocorressem atrasos na tramitação do processo. "O deputado João Paulo pediu antecipadamente para que nós não pedíssemos vista sobre o relatório. Por mim, eu teria pedido", disse Angela Guadagnin num primeiro momento.Terminada a sessão, João Paulo deixou o plenário sem se pronunciar sobre o caso, mas pouco mais de uma hora depois já divulgava uma nota rebatendo o relatório do peemedebista."Na quinta-feira, 9 de março, apresentaremos as contrarazões ao relatório com o objetivo de assegurar tranquilidade ao conselho de ética para julgar o meu processo." [Mais conteúdo em: www.revistaformasemeios.jex.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário