Ação Social pela Música leva cidadania para comunidades vulneráveis
O projeto, que oferece aulas de música para crianças e adolescentes, possui 12 centros em todo o País e atende mais de 4.000 alunos
Mãos ágeis, ouvidos aguçados e um sorriso no rosto. É o que se vê quando sobem ao palco os integrantes da Camerata Jovem do Rio de Janeiro, uma das orquestras formadas pelos alunos da Ação Social pela Música do Brasil.
A organização tem o objetivo de levar perspectiva de vida e mais cidadania por meio da música para crianças e adolescentes de comunidades vulneráveis. Atualmente, o programa mantém 12 centros de aprendizagem que atendem, ao todo, cerca de 4.000 jovens.
Para Victor Freitas, 20 anos, o Ação pela Música mudou sua vida. “Eu nunca começava nada do que terminava e, com treze anos, era uma preocupação constante para a família, pelos perigos que existem para os jovens que têm muito tempo ocioso na favela”, relata o músico, morador do Morro do Alemão, no Rio de Janeiro (RJ). Foi uma tia de Victor que o inscreveu para participar dos cursos do projeto, sem saber ao certo como o sobrinho reagiria.
Ação Social Pela Música
A Ação Social pela Música do Brasil foi criado em 1994 pelo maestro David Machado, que viria a falecer no ano seguinte. Foi então que Fiorella Solares, musicista e esposa de David, assumiu a direção de tudo. De lá para cá, mais de 12 mil jovens já participaram das atividades do projeto. Atualmente, há unidades do programa no Rio de Janeiro (RJ), em Petrópolis (RJ), João Pessoa (PB) e Ji-Paraná (RO).
Em destaque, Integrantes da Camerata Jovem do Rio de Janeiro já se apresentaram para autoridades nacionais e internacionais, como o Príncipe e a Princesa Akishino, do Japão. (Foto: Clara Angeleas / Ministério da Cidadania ).
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