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quinta-feira, 28 de março de 2019

Jair Bolsonaro instala o caos entre poderes


Rodrigo Maia foi reconduzido à presidência da Câmara com apoio de Jair Bolsonaro, cuja ideia seria ter em Maia, sua tábua de ressonância. Aprovar todos os seus projetos, mesmo que ele e seus párias sofram desmoralização nas redes sociais diariamente . Seria isso a nova política que Bozzo sempre se refere? 

Com a recusa de dar cheque em branco ao Jair Bolsonaro, por sua vez, este instala caos entre poderes e, de quebra, gera instabilidade na sociedade e na economia do país. Porém, isso não é novidade se pegarmos seus inflamados durante campanha. Discursos estes que até hoje pontuam sua gestão - que completará três meses dia 1 de abril. Ou seja, ele ainda não desceu do palanque. 

Mas, qual é a novidade? nenhuma. Somente uma ameba com derrame cerebral teria ilusão de que Jair Bolsonaro faria um governo de de unidade nacional. Ele veio para zombar, para impor suas vontades goela a baixo do senador e parlamento. Gerar o caos entre poderes, e assim, partir para sua verdadeira missão: a traição, o golpismo. 
A crise gerada entre o presidente da República do Brasil (PSL) e Rodrigo Maia (DEM\SP), é algo inédito no Brasil. A falta de diálogo, melhor, o monólogo de Bolsonaro nada mais é do que alicerce para desmoralizar a câmara e o senado. 

A molecagem de Bolsonaro ao se utilizar das redes sociais (juntamente com Carlos Bolsonaro) chegou ao ponto que, ministros da ala militar do governo passaram a defender que ele  "volte para o compasso" e chame o presidente da Câmara, Rodrigo Maia para conversar. Conversar o que? A animosidade está no ar, está nos corredores dos três poderes, em Brasília. 

Bolsonaro e sua família, no Rio de Janeiro são famosos e chamados de "destruidores de reputação". É isso o que eles querem implantar. Desmoralizar tudo e todos, assim, sobrando apenas eles, Bolsonaros e alguns de seus puxa-sacos como ovelhas alvas, enquanto o restante serão pintadas de ovelhas negras.  Já passou da hora de pedir o impeachment deste sujeito travestido de presidente do Brasil. 
Enquanto isso, alguns interlocutores do presidente avaliam que a reação da Câmara ao aprovar a PEC do Orçamento na terça-feira (26) foi motivada por uma espécie de "crise de abstinência de protagonismo" do Legislativo. Afirmaram, contudo, que Bolsonaro já se convenceu de que precisa agradar políticos, o que parlamentares duvidam. Ou seja, jamais ele e suas bases assumem responsabilidades no que fazem. Sempre transferem ou arranjam um culpado - desde que não sejam eles. Tá dito. (Francisco Martins). 

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