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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Posse de Jair Bolsonaro, 38.º presidente do Brasil

Mito, melhor vô-mito decepciona e não ultrapassa Lula lalau que levou 150 mil em sua posse e Bolsonaro ficou entre 85 para o gestor de Brasília,DF e  115 mil para PM.  


Utilizando-se de linguagem de moral, espiritual e oferecendo expectativas populistas além de estímulo ao nacionalismo radical, Bolsonaro toma posse cercado de segurança, aparato jamais visto no país e expectativa de 500 mil pessoas na posse. 
Foto: Epa\Ricardo Moraes \ Pool


Toma posse o neonazista que virou presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. Sua eleição toda cheia de nuances entre as quais uma tentativa de assassinato (mal explicada até agora), aliou-se ao não menos ridículo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) (acaba de ser condenada por extorsão a fiel) que abriga oportunismos variados na política e na mídia.


Apesar de estar na vida pública desde seus 18 anos, primeiro no exército - de onde nada ofereceu à nação portanto, não se sabe quais os critérios utilizados para chegar ao posto de capitão. Ingressou na carreira política há 28 anos, se quer apresentou um único projeto para defender, primeiramente o povo do Rio de Janeiro, depois, do país, pois como deputado suga os brasileiros sem nada dar em troca. Bolsonaro surgiu no ano de 2016 com seu discurso populista, recheado de preconceitos e, aos poucos, foi ganhando terreno juntos aos igualmente radicais. 


Defendendo mortes na Ditadura 


Sábado, 29, antes de sua posse no dia 1 de janeiro de 2019, sendo o como 38.º Presidente do Brasil, ele defendeu o direito à posse de armas de fogo a pessoas sem antecedentes criminais. Capitão do exército na reserva e que sempre elogiou a ditadura militar que governou o Brasil entre 1964 e 1985, considera que uma arma é “uma garantia de liberdade”. 

A ditadura militar do Brasil foi uma das mais violentas da América Latina, nas décadas de 1960/1980, pelas violações dos direitos humanos, com casos de morte, desaparecimento, tortura e abuso sexual, entre outros crimes. 

Não é bem quisto? 


Pelo aparato de segurança montados pelas policias federal, civil, militar e exército, se pode ter uma ideia de que os 57 milhões de votos recebidos na eleição, que o leva ao Palácio do Planalto, a parir de 1º de janeiro à noite, não foram o bastante para lhe dar conforto se quer na posse, que ocorre na terça-feira, 1 de janeiro de 2019, a partir das 16h00, com presença de alguns chefes de estado ou representantes. Sem dúvida, ele dará e terá muitos problemas durante sua gestão. Espera-se que o Brasil sobreviva aos desmandos do mito. 


Decepção e esvaziamento

O mito Bolsonaro tá correndo sério risco de virar vô-mito logo no princípio de seu governo. Parafernália e espalhafatosa organização de segurança para até 500 mil pessoas,  mal ultrapassou 100 mil presentes. Não superou à posse de Lula que obteve 153. 000. 

Também, contou com esvaziamento do congresso pois os deputados e governadores do PT e os deputados do PSOL não quiseram fazer careta para cego. ou seja, dar molo para o mito, vô-mito. 

Ele manteve o mesmo discurso de campanha, mostrando que ainda não desceu do palanque. Utilizando-se sempre do nome de Deus, pondo sua religião acima do povo brasileiro, o mito editou sua primeira medida nesta quarta-feira,2 de janeiro, de 2019: o salário mínimo retroagiu, ele fixou em R$ 998,00 . Tá bom assim? Tá. 

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