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sábado, 22 de dezembro de 2018

Lava Jato denuncia 42 por esquema de propina

Lava Jato denuncia 42 por esquema de propina em obra da Petrobras na Bahia pelos crimes estão corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa

SALVADOR, BAHIA - A força-tarefa da Lava Jato denunciou neste sexta-feira, 21, 42 pessoas por fraudes e propinas que chegaram ao montante de R$ 67,2 milhões nas obras da Torre Pituba, sede da Petrobrás em Salvador. 

Entre os denunciados estão os ex-presidentes da Petros, Wagner Pinheiro de Oliveira; Luís Carlos Fernandes Afonso e Carlos Fernando Costa; o ex-diretor administrativo e diretor financeiro e de Investimento do fundo, Newton Carneiro da Cunha; o ex-chefe de gabinete da presidência da Petrobras e ex-integrante suplente do Conselho Deliberativo da Petros, Armando Ramos Tripodi; o ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato de Souza Duque; e os funcionários da estatal, Carlos Alberto Ribeiro de Figueiredo, Antônio Sérgio Oliveira Santana e Gilson Alves de Souza. Também foram acusados um ex-marqueteiro do Partido dos Trabalhadores (PT) e três ex-presidentes do Fundo Petros 

No entendimento do Ministério Público Federal do Paraná, as contratações fraudulentas e pagamentos de vantagens indevidas aconteceram entre 2009 e 2016. As obras da Torre Pituba foram alvo da Operação Sem Limites, 56ª fase da investigação, em 23 de novembro, com o cumprimento de prisões e buscas e apreensões.

Na denúncia da força-tarefa constam ainda os nomes dos empresários da OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, ex-presidente; César Araújo Mata Pires Filho, ex-vice-presidente; Agenor Franklin Magalhães Medeiros; Manuel Ribeiro Filho; Elmar Juan Passos Varjão; José Nogueira Filho; André Luiz Bastos Petitinga e Washington dos Santos Cavalcante.

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