Lava Jato denuncia 42 por esquema de propina em obra da Petrobras na Bahia pelos crimes estão corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa
SALVADOR, BAHIA - A força-tarefa da Lava Jato denunciou neste sexta-feira, 21, 42 pessoas por fraudes e propinas que chegaram ao montante de R$ 67,2 milhões nas obras da Torre Pituba, sede da Petrobrás em Salvador.
Entre os denunciados estão os ex-presidentes da Petros, Wagner Pinheiro de Oliveira; Luís Carlos Fernandes Afonso e Carlos Fernando Costa; o ex-diretor administrativo e diretor financeiro e de Investimento do fundo, Newton Carneiro da Cunha; o ex-chefe de gabinete da presidência da Petrobras e ex-integrante suplente do Conselho Deliberativo da Petros, Armando Ramos Tripodi; o ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato de Souza Duque; e os funcionários da estatal, Carlos Alberto Ribeiro de Figueiredo, Antônio Sérgio Oliveira Santana e Gilson Alves de Souza. Também foram acusados um ex-marqueteiro do Partido dos Trabalhadores (PT) e três ex-presidentes do Fundo Petros
No entendimento do Ministério Público Federal do Paraná, as contratações fraudulentas e pagamentos de vantagens indevidas aconteceram entre 2009 e 2016. As obras da Torre Pituba foram alvo da Operação Sem Limites, 56ª fase da investigação, em 23 de novembro, com o cumprimento de prisões e buscas e apreensões.
Na denúncia da força-tarefa constam ainda os nomes dos empresários da OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, ex-presidente; César Araújo Mata Pires Filho, ex-vice-presidente; Agenor Franklin Magalhães Medeiros; Manuel Ribeiro Filho; Elmar Juan Passos Varjão; José Nogueira Filho; André Luiz Bastos Petitinga e Washington dos Santos Cavalcante.
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