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terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Campanha para valorizar Baianas de Acarajé

Campanha para valorizar Ofício das Baianas de Acarajé. "No tabuleiro da baiana tem" séculos e séculos de tradição, história e referências culturais. 

SALVADOR, BAHIA - O cantor e compositor baiano Dorival Caymmi já sabia disso quando apresentou ao Brasil essa música e também outra bem conhecida: "Todo mundo gosta de acarajé... o trabalho que dá pra fazer que é!" 

Agora, em pleno século XXI, essa ancestralidade estará em destaque na campanha de valorização do Ofício das Baianas de Acarajé. A ação de promoção, realizada sem verbas públicas, foi lançada nesta segunda-feira (17) no Espaço Cultural da Barroquinha, em Salvador. A pedido da Associação Nacional das Baianas de Acarajé (Abam), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), instituição vinculada ao Ministério da Cultura, apoia o movimento, que tem como objetivo principal valorizar os saberes, habilidades e conhecimentos relacionados ao Ofício das Baianas de Acarajé, Patrimônio Cultural do Brasil desde 2005. 

A ação reuniu diversos parceiros que se dispuseram a ajudar de forma gratuita, a exemplo da cantora Margareth Menezes – que cedeu sua imagem e voz para o documentário; além da agência de publicidade NBS, que articulou e engajou apoiadores em Salvador para produção e veiculação da campanha que busca sensibilizar, mobilizar e promover o ofício das baianas.  A campanha poderá ser vista no telão do aeroporto, nos ônibus que circulam pela cidade, nos elevadores de hotéis, em restaurantes, bares  por exemplo. 

Ofício sagrado

Os elementos essenciais do Registro do Ofício das Baianas de Acarajé compreendem os rituais envolvidos na produção, na arrumação do tabuleiro e na preparação do lugar onde se instalam, os modos de fazer as comidas de baiana, o uso do tabuleiro para vendas de comida, a comercialização informal e o uso das indumentárias própria das baianas como marca distintiva de sua condição social e religiosa. (Fonte: MinC). 

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