Programa
Moitará: exaltação da riqueza cultural indígena Na próxima segunda-feira (26)
BRASÍLIA (DF) BRASIL - Na
próxima segunda-feira (26), a Fundação Nacional de Artes (Funarte)
lança, no Memorial, o Moitará, um programa de trocas culturais que
exalta as matrizes indígenas brasileiras. Durante três meses, o
espaço será palco de ampla programação de troca cultural, com
arte, dança, música, literatura e debates. A abertura contará com
a presença do presidente da Funarte, Francisco Bosco, e do diretor
do Memorial dos Povos Indígenas, Álvaro Tukano.
O
presidente da Funarte, que participou pessoalmente da concepção do
projeto, explica que a ideia do Moitará é ser a primeira ação de
um projeto mais longo e continuado cujo objetivo é consolidar o
Memorial dos Povos Indígenas como espaço de referência da cultura
indígena no Brasil. O evento busca promover a arte dos povos
indígenas em um lugar de visibilidade, abrir espaço para o diálogo
entre índios e não índios e chamar a atenção da sociedade não
indígena para a riqueza e diversidade cultural desses povos.
Opções
variadas
A
programação incluirá conversas semanais sobre literatura, música,
cinema e arte. Os eventos ocorrerão em duas sessões: uma diurna,
voltada ao público escolar, e outra noturna, para o público em
geral. Os debates serão mediados por especialistas em conhecimentos
sobre cultura indígena. Além das conversas, interessados poderão
ler poemas do paulista André Vallias em um totem construído no
gramado, além de comprar e vender diferentes publicações na feira
de livros.
A
instalação acústica Rito Polifania Trama Ameríndia, de Paulo
Vivacqua, preencherá o terreiro central do Memorial com sons
tradicionais indígenas para proporcionar uma percepção profunda e
abstrata do universo ameríndio. Durante o programa Moitará, também
será aceso o fogo sagrado no terreiro para receber o público em
geral e os convidados indígenas.
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