Visitas guiadas ao Cemitério do Bonfim serão retomadas no final de semana
BELO HORIZONTE (MG) BRASIL - O projeto Visita Guiada ao Cemitério do Bonfim retoma suas atividades no domingo, dia 22, quando será realizada a primeira visita guiada do ano ao cemitério, que, além de ser o mais antigo da cidade, é considerado um grande museu a céu aberto pela riqueza de obras de artes que abriga. Serão ofertadas 20 vagas aos interessados e a participação é gratuita. Os interessados em participar da visita devem se inscrever, sem custo, pelo e-mail agendaparques@pbh.gov.br ou pelo telefone (31) 3277-5398.
Guiadas pela historiadora e professora Marcelina das Graças de Almeida, as visitas exploram aspectos da arte e da cultura e histórias de um dos mais tradicionais cemitérios da capital. Por cerca de três horas, os participantes se envolvem com curiosidades e visitam túmulos de personalidades como a Irmã Benigna e os políticos Otacílio Negrão de Lima, Raul Soares e Olegário Maciel.
As visitas são oferecidas pela Fundação de Parques Municipais (FPM) em parceria com a Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha).
Realizado desde 2012, o projeto surgiu de uma prática pedagógica de Marcelina, que sempre levava seus alunos da UEMG para conhecer o cemitério e a rica história presente nele. “Achamos interessante a ideia porque é possível mostrar à população outros aspectos do Bonfim, que reúne, além de histórias, esculturas e construções de diferentes estilos artísticos”, disse Hugo Vilaça, presidente da FPM.
Inaugurado em 8 de fevereiro de 1897 pela Comissão Construtora da Nova Capital, o cemitério é a necrópole mais antiga da cidade. O local é fonte de pesquisa de vários profissionais, devido a seu acervo histórico, caracterizado por esculturas decorativas de túmulos e mausoléus. Muitas dessas são de autoria de escultores italianos que vieram para o Brasil no final do século 19. Em todo o cemitério, podem ser observadas obras de arte de estilos diversos, como Belle Èpoque, Art Deco e o modernismo brasileiro.
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