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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Duas Grécias se cruzam em “Miss Violence”

Drama grego que foi  premiado no Festival de Veneza, do diretor Alexandros Avranas aborda tabu do incesto. O filme estreia em São Paulo, Recife e Fortaleza.

O imaginário da Grécia como berço do teatro, da filosofia e da própria civilização ocidental ocupam as mentes em séculos . Nos últimos anos, o país europeu tem tido sua imagem abalada, descrita como território de uma crise econômica sem fim.

As duas Grécias se cruzam em “Miss Violence”, drama que conquistou, em 2013, dois merecidos troféus no Festival de Veneza: o Leão de Prata de melhor direção e a Copa Volpi de melhor ator para o impressionante Themis Panou, um ator originário do teatro que interpreta o patriarca de uma família disfuncional. 

Há um clima um tando rodriguiano nesta história de um clã dominado pela figura de um patriarca (Themis Panou), que vive com a mulher (Reni Pittaki), a filha Eleni (Eleni Roussinou) e quatro crianças, que poderiam ser seus netos. O homem, de meia-idade, sai todos os dias para trabalhar. As crianças vão à escola e as duas mulheres cuidam da casa. Muito bom, compensa se deslocar até uma sala de cinema.

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