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quinta-feira, 24 de abril de 2014

João Bosco é atração grátis, RJ

João Bosco faz dois shows de graça na Sala Funarte Sidney Miller, no Rio
Foto> Mônica Martins 

Atração do projeto 'Música no Capanema', cantor e compositor mineiro comemora no palco os 40 anos de carreira

RIO DE JANEIRO (RJ) BRASIL - Dias 24 e 25 de abril, quinta e sexta, às 18h30, o cantor e compositor João Bosco faz os últimos shows do mês do projeto ‘Música no Capanema’, na Sala Funarte Sidney Miller, no Centro do Rio. A entrada para as apresentações é gratuita e os ingressos devem ser retirados na bilheteria 30 minutos antes dos espetáculos.

No repertório, estão canções do mais recente trabalho de João Bosco –Quarenta anos depois, gravado em 2012 – uma coletânea de sua obra e sucessos de outros compositores, com participações de vários artistas –, como  Incompatibilidade de Gênios, Navalha, Caça à Raposa e Corsário, de sua longa parceria com Aldir Blanc. E também, Trem-Bala e Saída de Emergência (J. Bosco/ Wally Salomão / Antonio Cícero); Memória da Pele (J. Bosco/ W. Salomão); Jade (J. Bosco); Perfeição e Tanto faz (J. Bosco/ Francisco Bosco); além de composições de Milton Nascimento, Paulinho da Viola e Tom Jobim. E claro, as clássicas Quando o amor acontece (J. Bosco / Abel Silva) e Papel Machê (J. Bosco/ Capinan).

Perfil

João Bosco nasceu em Ponte Nova (MG) e começou a tocar violão aos doze anos, incentivado por sua família de músicos. Formou-se em Engenharia Civil, na Escola de Minas em Ouro Preto, mas nunca abandonou a música. Sua carreira recebeu influências de gêneros como jazz e bossa nova e do tropicalismo. Em 1967, na casa do pintor Carlos Scliar, em Ouro Preto, Bosco conheceu Vinicius de Moraes. Com o Poetinha, compôs Rosa-dos-ventos, Samba do Pouso e O mergulhador, além de outras. 

Em 1970, o músico conheceu Aldir Blanc, que viria a ser seu mais frequente parceiro e com quem compôs mais de uma centena de canções: O mestre sala dos mares, O bêbado e a equilibrista, Bala com bala, Kid Cavaquinho, Caça à raposa, Falso brilhante, O rancho da goiabada, De frente pro crime, Fantasia, Bodas de prata, Latin Lover, O ronco da cuíca, Corsário, e outras tantas. Sua primeira gravação foi Agnus Sei (1972), disco de bolso do jornal O Pasquim, o que o levou ao contrato com a gravadora RCA, em 1973, para o primeiro disco, João Bosco. Mas sua carreira deslanchou mesmo, após conhecer Elis Regina, também no início dos anos 70. A cantora gravou uma parceria sua com Blanc – Bala com Bala, e depois, aquele que se tornaria o grande sucesso na interpretação de Elis: o bolero Dois pra lá, dois pra cá.

Dias: Quinta e sexta, 24 e 25 de abril, 18h30

ENTRADA FRANCA

Sala Funarte Sidney Miller
Rua da Imprensa, nº 16, térreo
Palácio Gustavo Capanema
Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Horário: sempre às 18h30
Bilheteria: (21) 2279-8087

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