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quinta-feira, 27 de março de 2014

Praça: nome da cantora Elis Regina

Festa de aniversário da Elis na praça que leva o nome dela, no Butantã   

Que bairro da cidade de São Paulo tem o orgulho de contar com uma Praça com o nome da maior cantora do Brasil, Elis Regina? O Butantã tem este privilégio. No próximo domingo, dia 30/03, o Coletivo Pimentinha e O Autor na Praça trarão ao Butantã o evento em homenagem à grande cantora Elis Regina, que completaria 69 anos no último dia 17. 

A festa, que acontecerá na própria Praça Elis Regina, contará com atrações a tarde e a noite, entre apresentações de músicas, circo, teatro, dança e poesia, além de atividades para crianças e contação de histórias. Em tributo, uma jam session e as cantoras Marta Corrêa e Érica Mello preparam um repertório voltado às canções da intérprete. Para completar, discotecagem e atividades ao ar livre, como exposições e oficinas, vão agitar o dia! Na ocasião também vamos promover o manifesto pela volta do Azulzinho, a linha de ônibua 577-P que fazia a rota Vila Gomes-Jardim Miriam, também será lançada a campanha para renomear o lugar onde fica o BNH (junto a praça), que tem o nome oficial de Conjunto Residencial do Butantã, para passar a se chamar "Jardim Elis Regina", esta ideia foi lançada pelo morador do bairro Edisson Lima, que eu chamo de o "Original", não por mera coincidência, é meu pai.

“Agora o braço não é mais o braço erguido num grito de gol. Agora o braço é uma linha, um traço, um rastro espelhado e brilhante. E todas as figuras são assim: desenhos de luz, agrupamentos de pontos, de partículas, um quadro de impulsos, um processamento de sinais. E assim – dizem – recontam a vida. Agora retiram de mim a cobertura da carne, escorrem todo o sangue, afinam os ossos em fios luminosos e aí estou, pelo salão, pelas casas, pelas cidades, parecida comigo. Um rascunho. Um forma nebulosa, feita de luz e sombra. Como uma estrela. Agora eu sou uma estrela!”  Texto/Poema escrito por Fernando Faro, recitado por Elis em seu último show "Trem Azul". 


Quem é que não se lembra o que fazia no momento que recebeu a notícia de sua partida, isto é uma história de memória coletiva inexplicável, ou sim. Aquela baixinha que cantava com braços esvoaçados, com sua voz e presença nos apresentou "Falsos Brilhantes" e provocava que "ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais", também lembrava da "volta do irmão do Henfil e tanta gente que partiu num rabo de foguete", interpretando letras e palavras de poetas e compositores, que por "Ela", alcançaram conhecimento do público. Deixem o Belchior em paz, o Aldir Blanc, continuar bebendo e criando suas maravilhas no boteco na rua onde mora, Elis Vive, cabe a nós reverenciar "Esta Mulher". Venham celebrar com a gente na Praça Elis Regina, ao lado de "Marias e Clarices e no solo do Brasil", pois sabemos que "o show de todo artista tem que continuar".(Fonte: Edson Lima). 

Confira a programação  no blog da fama

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