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sábado, 25 de janeiro de 2014

Manifesto: Comitê contra genocídio da juventude

Em vez dos chefs de cuisine made in Osasco em frente ao Teatro Municipal, fomos ao protesto do Comitê contra genocídio da juventude em busca de atenção e contra o poder público:. Governos ladrões, polícias assassinas, bradavam. São Paulo 460 Anos é isso ai escrito nos cartazes!


Comitê Contra Genocídio da Juventude Preta, indígena Pobre e Periférica realiza ato social na Praça da Sé, neste sábado, 25, quando das comemorações dos 460 Anos da cidade. Polícia, governos municipal, estadual - representado pelas policias civil e militar, o governo federal, são os algozes da juventude preta e periférica e pobre. Os integrantes convocam à massa a repudiar amplamente este tipo de política genocida. Pede também a punição dos envolvidos nos extermínios além de mudanças radicais no caráter da Segurança Pública paulista e brasileira.
Fotomontagem: AgênciaFM

Em folheto distribuído pelo movimento, uma lista com algumas demandas das populações pretas, indígena para os governos. Entre as solicitações de mudanças, o encerramento do genocídio, procedimentos em hospitais que recebem feridos em confronto. Indenizações e apoio às famílias de vítimas. Pedem também, apurações do funcionamento dos grupos de extermínio; acesso á informações e dados além de elucidações das chacinas. Segue à lista: No parágrafo 8 é solicitado a retirada dos autos de resistência (aprovação PL 4.471\2012). Já no item 15, a PEC (projeto de encaminhamento de Lei) que transfere do Executivo para o Congresso Nacional a função de demarcar terras indígenas. No item 17, há solicitação da desmilitarização das polícias e políticas.

São Paulo, por sua dimensão demográfica é a que mais mata, encarcera no Brasil. Também é o Estado onde mais tem adolescentes cumprindo medida socioeducativa, além do altíssimo índice de mortalidade infantil. O movimento, apresenta suas queixas também contra a não punição do período escravagista no país "jamais alguém foi julgado", diz o panfleto. Porém, segundo seus integrantes, falta diálogo. Solicitam um canal de diálogo com os governos em prol dos problemas indígenas, especificamente, de São Paulo, que tem a quarta população.

A verdade é que, entre queixumes, realidades e alguns exageros, o movimento tem muita razão quando se manifesta contra a mortandade entre os jovens, Também tem razão sobre às policiais - que nada mais são do que organizações criminosas, com apoio dos governos e pago pela sociedade. Os cartazes exprimem bem, não uma revolta mas, uma realidade. (AgênciaFM).

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