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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Investimento em assistência técnica aumenta 12 vezes

Agricultores familiares de todo o Brasil recebem de técnicos especializados serviço de educação não formal e de caráter continuado, segundo governo.
Foto: MDA

No primeiro Plano Safra da Agricultura Familiar em 2003, o investimento em assistência técnica foi de R$ 46 milhões. Dez anos depois, o volume investido passou a ser quase 12 vezes maior: R$ 540 milhões para a safra 2012/13. Segundo o secretário nacional da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Valter Bianchini, a partir da Lei 12.188/2010, que institui a Política Nacional de Ater para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária (Pnater), o serviço ganhou atenção especial.

A partir daí, agricultores familiares de todo o Brasil recebem de técnicos especializados serviço de educação não formal e de caráter continuado. Eles promovem no meio rural processos de gestão, produção, entre outros. “O serviço de Ater qualifica o crédito rural. Ajuda a levar informação de outras políticas sociais para o meio rural, além de levar tecnologias de produção sustentáveis para esse conjunto de agricultores familiares. Auxilia no aumento da produção, da renda e da comercialização”, ressalta o diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural do MDA, Argileu Martins.

O apoio técnico ajuda o pequeno produtor, como Ildo Bispo da Costa, 52 anos, de Pai Pedro (MG), que iniciou a criação de frangos semi-caipira. Ao receber assistência, aprendeu como construir um galinheiro e seguiu o modelo sugerido pelo técnico de Ater. “Eu reaproveitei alguns materiais que já tinha em casa. Ao invés de usar tijolo, fabriquei o adobe, que além de mais barato, colabora com a preservação do meio ambiente”, explica.


Serviço apoia sertão nordestino

O serviço de assistência técnica e extensão rural (Ater) ajudou a potencializar o crédito obtido com condições especiais do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), contratado por José Cícero Rodrigues. O apoio técnico permitiu uma convivência diária melhor com adversidades climáticas do sertão nordestino, em Dormentes (PE), a quase 800 quilômetros da capital Recife, onde ele investe na criação de ovinos há 54 anos.

O contato do agricultor com o Plano Safra coincide com o começo da ação, em 2003. Seu Zezito, como prefere ser chamado, precisava de recursos para aprimorar a criação de ovelhas que mantinha em sua propriedade de 33 hectares.

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