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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Planetário itinerante no maciço do Baturité, CE



O sertão central cearense está perto de ganhar um planetário itinerante que pretende consolidar o ensino da astronomia nas escolas do ciclo fundamental e médio da região do maciço do Baturité.


BATURITÉ (CE) BRASIL - A proposta do professor Michel Lopes Granjeiro, da área de Formação Docente e do curso de Licenciatura em Ciências da Natureza e Matemática da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), foi aprovada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI). O projeto terá duração de dois anos e tem por objetivo instigar o interesse dos estudantes pela ciência. Tudo começou, há 15 anos, quando o jovem Michel visitou o Planetário Rubens de Azevedo, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza. “Depois disso, comecei a ler sobre o tema e isso despertou em mim um instinto de curiosidade.

Desde então, eu pesquiso o cosmo e o universo”, comenta. Aquele adolescente curioso se transformou em físico e hoje, aos 30 anos, tem o título de doutor pela Universidade Federal do Ceará. Realidade que o cearense pretende mudar. A ideia com a implantação e o desenvolvimento do projeto é difundir e popularizar a astronomia e as ciências afins entre os estudantes do curso de licenciatura da própria universidade que atua e entre os alunos e professores da rede estadual de ensino.

Equipamentos

Segundo o coordenador do projeto, os R$ 129 mil, a serem disponibilizados pelo CNPq, serão utilizados na compra de equipamentos para compor o planetário, entre eles, o domo (cúpula inflável), um projetor, um telescópio. Outros cinco a dez planetários simples (miniaturas) serão adquiridos para auxiliar professores em sala de aula. A cúpula terá capacidade para atender de 30 a 60 pessoas, ou seja, uma turma de cada vez, e softwares específicos serão utilizados nas apresentações de acordo com o nível de aprendizado dos alunos.

O projeto terá duração de 24 meses. O início das visitas às unidades de ensino se dará, provavelmente a partir de julho, logo após a obtenção dos recursos, a instalação dos equipamentos didáticos e a posterior aquisição dos materiais de divulgação científica e do treinamento da equipe envolvida. “Tenho certeza de que o projeto será muito bem recebido e com festa pelas escolas do interior do Ceará”, prevê.

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