Foto: Giba |
Um foguete que mede a pressão e a temperatura atmosférica, um sistema de irrigação movido por energia solar, técnicas de reaproveitamento de filmes radiográficos e um protótipo de produção sustentável que integra a criação de peixes com a produção de hortaliças.
As novidades fazem parte de um acervo de curiosidades científicas apresentadas pelos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia na 9ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade (ExpoBrasília),no Distrito Federal. As instituições de educação superior, básica e profissional são ligadas ao Ministério da Educação (MEC) e especializadas na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos e práticas pedagógicas. Nove deles estão representadas na SNCT do DF.
Exposições
No espaço do Instituto Federal de Brasília (IFB), o visitante pode conhecer um pouco de apicultura (como funciona o processo de formação do mel e da sua extração). No local é possível ainda percorrer uma trilha sensorial montada para simular o dia a dia de uma pessoa cega ou com deficiência visual. Já o Instituto Federal Fluminense trouxe inovações para a feira. O foguete experimental de sondagem atmosférica em exposição mede a pressão e a temperatura atmosférica. O projeto foi feito por seis alunos, em apenas dois meses e meio, supervisionados pelo professor de eletrônica, Cedric Salotto.
Sustentabilidade
O Instituto Federal do Sertão Pernambucano oferece ao público a possibilidade de degustar produtos elaborados por alunos do curso técnico de agroindústria e de viticultura e enologia. O biscoito de macaxeira (ou mandioca), o chocolate de beterraba e a geleia de tamarindo fazem parte do cardápio.
A rede dos institutos conta, ainda, na SNCT, com três laboratórios móveis, próximo à área de exposição da Universidade de Brasília (UnB). No caminhão do Instituto Federal de Brasília é possível conhecer o projeto itinerante de cursos profissionalizantes nas áreas de informática, construção civil e mecânica. Já a unidade do Instituto Federal do Sul de Minas funciona como um laboratório de análise de café, onde o visitante pode obter informações sobre o processo de produção, de classificação do produto e degustar a bebida.
No laboratório do Instituto Federal Goiano, além de atividades científicas diversas, é possível conferir projetos dos cursos de agronomia e de produção vegetal, como o resultado de pesquisas com a clonagem de plantas ameaçadas de extinção, além de um protótipo de aquaponia, que conjuga a produção de pescado com a de vegetais.
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