Ao lançar as novas diretrizes nacionais para o rastreamento do câncer do colo de útero, o Ministério da Saúde promoveu a ampliação da faixa etária da população a ser submetida ao exame preventivo, que antes era dos 25 aos 59 anos, e, agora, segue até os 64 anos de idade. Este tipo de câncer é o segundo tumor mais frequente na população feminina - atrás do câncer de mama - e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.
Por ano, faz 4.800 vítimas fatais e apresenta 18.430 novos casos, conforme estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca). A ampliação da faixa etária para o rastreamento do câncer do colo do útero segue a tendência internacional relacionada ao aumento da longevidade (atualmente, expectativa de vida das brasileiras é de 76 anos). De acordo com o ministério, após os 64 anos, as mulheres que realizam regularmente o exame de Papanicolau podem interromper a coleta de material desde que tenham tido pelo menos dois exames negativos consecutivos nos cinco anos anteriores.
No caso das mulheres com mais de 64 anos e que nunca realizaram o exame, devem ser feitos dois preventivos com intervalo de um a três anos. Se os dois resultados forem negativos, essas mulheres também poderão ser dispensadas de exames adicionais. As novas diretrizes fazem parte do Plano Nacional de Fortalecimento das Ações de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer do Colo de Útero, do Ministério da Saúde, lançado no último mês de março. O plano prevê, ainda, um programa de capacitação de ginecologistas para padronizar o diagnóstico de acordo com as novas diretrizes.
FONTES: Secom / http://www.formasemeios.blogs.sapo.pt/
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