Todo e qualquer funcionário público é uma questão de mais ou menos dias para ser pego. Honestidade é caso ultra-mega-raro entre essa turma,para não dizer outra coisa. Sempre que uma quadrilha é desbaratada é apenas por não repassar a comissão correta.
Policiais presos desviaram ao menos 27 armas, diz PF. Os policiais militares e civis indiciados na operação Guilhotina da Polícia Federal são acusados de desvio de pelo menos 27 armas apreendidas durante operações policiais em favelas desde 2005, segundo relatório da PF.
A Draco (Delegacia de Repressão contra o Crime Organizado) amanheceu permanece fechada pelo segundo dia consecutivo, nesta terça-feira (15), no centro do Rio de Janeiro.
Na segunda-feira (14), a delegacia estava cercada por policiais da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), mas hoje os agentes ainda não tinham aparecido até as 10h.
A porta principal do prédio está aberta, mas a delegacia ainda não funciona. O chefe de Polícia Civil, Allan Turnowski, entregou à Corregedoria Interna de Polícia, documentos de investigações que, segundo ele, apontam irregularidades e indícios de corrupção na Draco, comprometendo o delegado Cláudio Ferraz e um inspetor.
Apesar de estar em situação desconfortável no cargo, depois das investigações da Polícia Federal indicarem que policiais civis estariam envolvidos em esquemas de corrupção, Turnowski disse segunda-feira não se sentir pressionado.
- Esse momento de sangramento é necessário para termos uma polícia melhor.
Turnowski fez questão de lembrar que o informante da PF, que ajudou nas investigações que deflagaram a operação Guilhotina foi preso por ele. O delegado disse ainda que está preparando devassas em outras delegacias.
Segundo o documento, neste período, os suspeitos desviaram 20 pistolas, cinco fuzis, uma metralhadora ponto 30 e uma submetralhadora Uzi. A maioria destas armas foi revendida a traficantes de drogas e milicianos. O número, no entanto, não inclui o material que teria sido desviado durante a ocupação no Complexo do Alemão, na zona norte, no último mês de novembro.
Um dos desvios apontados pela PF ocorreu em março de 2008 durante uma operação nos morros da Mineira e do São Carlos, na zona central da capital. Na ocasião, foi apurado que policiais se apropriaram de quatro fuzis, 15 pistolas e cerca de 40.000 munições. Segundo o relatório, um dos responsáveis pelo desvio foi um policial civil que ocupava recentemente a chefia de investigações da delegacia da Penha (22ª DP) e que atuaria na milícia da favela Roquete Pinto, no Complexo da Maré.
Outro desvio aconteceu em uma operação no morro da Coroa, em Santa Teresa, na zona central do Rio, em julho de 2009. Na ocasião, policiais civis teriam se apropriado de duas pistolas com kit rajada apreendidas. Os mesmos suspeitos também desviaram uma metralhadora ponto 30 arrecadada no morro da Mangueira, na zona norte, no mesmo ano. Todas essas armas, de acordo com a PF, foram vendidas a traficantes. (FONTES:Agência FM com outras Agências)
Policiais presos desviaram ao menos 27 armas, diz PF. Os policiais militares e civis indiciados na operação Guilhotina da Polícia Federal são acusados de desvio de pelo menos 27 armas apreendidas durante operações policiais em favelas desde 2005, segundo relatório da PF.
A Draco (Delegacia de Repressão contra o Crime Organizado) amanheceu permanece fechada pelo segundo dia consecutivo, nesta terça-feira (15), no centro do Rio de Janeiro.
Na segunda-feira (14), a delegacia estava cercada por policiais da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), mas hoje os agentes ainda não tinham aparecido até as 10h.
A porta principal do prédio está aberta, mas a delegacia ainda não funciona. O chefe de Polícia Civil, Allan Turnowski, entregou à Corregedoria Interna de Polícia, documentos de investigações que, segundo ele, apontam irregularidades e indícios de corrupção na Draco, comprometendo o delegado Cláudio Ferraz e um inspetor.
Apesar de estar em situação desconfortável no cargo, depois das investigações da Polícia Federal indicarem que policiais civis estariam envolvidos em esquemas de corrupção, Turnowski disse segunda-feira não se sentir pressionado.
- Esse momento de sangramento é necessário para termos uma polícia melhor.
Turnowski fez questão de lembrar que o informante da PF, que ajudou nas investigações que deflagaram a operação Guilhotina foi preso por ele. O delegado disse ainda que está preparando devassas em outras delegacias.
Segundo o documento, neste período, os suspeitos desviaram 20 pistolas, cinco fuzis, uma metralhadora ponto 30 e uma submetralhadora Uzi. A maioria destas armas foi revendida a traficantes de drogas e milicianos. O número, no entanto, não inclui o material que teria sido desviado durante a ocupação no Complexo do Alemão, na zona norte, no último mês de novembro.
Um dos desvios apontados pela PF ocorreu em março de 2008 durante uma operação nos morros da Mineira e do São Carlos, na zona central da capital. Na ocasião, foi apurado que policiais se apropriaram de quatro fuzis, 15 pistolas e cerca de 40.000 munições. Segundo o relatório, um dos responsáveis pelo desvio foi um policial civil que ocupava recentemente a chefia de investigações da delegacia da Penha (22ª DP) e que atuaria na milícia da favela Roquete Pinto, no Complexo da Maré.
Outro desvio aconteceu em uma operação no morro da Coroa, em Santa Teresa, na zona central do Rio, em julho de 2009. Na ocasião, policiais civis teriam se apropriado de duas pistolas com kit rajada apreendidas. Os mesmos suspeitos também desviaram uma metralhadora ponto 30 arrecadada no morro da Mangueira, na zona norte, no mesmo ano. Todas essas armas, de acordo com a PF, foram vendidas a traficantes. (FONTES:Agência FM com outras Agências)
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