Filme de Nascimento estreia após STF não ter revogado a anistia para os agentes do governo acusados pelo crime tortura.
O diretor Paulo Nascimento lança sexta-feira,28, seu quarto longa-metragem “Em teu Nome”. O tema aborda a participação de um grupo de brasileiros envolvido na luta armada contra o regime militar. Exilados, acabam retornando em 1979, ao Brasil beneficiados pela lei da anistia. O personagem principal, o estudante de engenharia João Carlos Bona Garcia, vivido por Leonardo Machado, um idealista que adere à luta armada, mesmo sem estar convencido da opção feita. Ele não está nada convencido, porém, segue a voz da maioria. O longa-metragem tem um estilo muito didático e procura sempre dar um panorama do ambiente político que propiciou a luta armada e a repressão do regime militar, depois da decretação do AI-5 (Ato Institucional n* 5).
A turma de Bona, que militava na Vanguarda Popular Revolucionária, foi beneficiado pelo sequestro do embaixador suíço Giovanni Enrico Bucher, praticado pelo guerrilheiro baiano Carlos Lamarca, ambos estavam presos e foram trocados pela libertação do diplomata. O filme mostra a nada fácil adaptação dos brasileiros no exílio no Chile, França e na Argélia. Alguns militantes são quase destruídos por completa desestruturação como a personagem interpretada por Sílvia Buarque, que não suportando as seqüelas psicológicas das sessões de tortura a que foi submetida. O filme foi premiado com quatro Kikitos de Ouro no Festival de Gramado de 2009, inclundo melhor direção para Paulo Nascimento.
É uma boa pedida, haja vista que o Supremo Tribunal Federal {STF}, não revogou a anistia para os agentes do governo acusados de terem praticado torturas durante a ditadura. A discussão está aberta. (Francisco Martins)
O diretor Paulo Nascimento lança sexta-feira,28, seu quarto longa-metragem “Em teu Nome”. O tema aborda a participação de um grupo de brasileiros envolvido na luta armada contra o regime militar. Exilados, acabam retornando em 1979, ao Brasil beneficiados pela lei da anistia. O personagem principal, o estudante de engenharia João Carlos Bona Garcia, vivido por Leonardo Machado, um idealista que adere à luta armada, mesmo sem estar convencido da opção feita. Ele não está nada convencido, porém, segue a voz da maioria. O longa-metragem tem um estilo muito didático e procura sempre dar um panorama do ambiente político que propiciou a luta armada e a repressão do regime militar, depois da decretação do AI-5 (Ato Institucional n* 5).
A turma de Bona, que militava na Vanguarda Popular Revolucionária, foi beneficiado pelo sequestro do embaixador suíço Giovanni Enrico Bucher, praticado pelo guerrilheiro baiano Carlos Lamarca, ambos estavam presos e foram trocados pela libertação do diplomata. O filme mostra a nada fácil adaptação dos brasileiros no exílio no Chile, França e na Argélia. Alguns militantes são quase destruídos por completa desestruturação como a personagem interpretada por Sílvia Buarque, que não suportando as seqüelas psicológicas das sessões de tortura a que foi submetida. O filme foi premiado com quatro Kikitos de Ouro no Festival de Gramado de 2009, inclundo melhor direção para Paulo Nascimento.
É uma boa pedida, haja vista que o Supremo Tribunal Federal {STF}, não revogou a anistia para os agentes do governo acusados de terem praticado torturas durante a ditadura. A discussão está aberta. (Francisco Martins)
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