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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

'Estado' completa 134 anos



Ainda falta muito para que comemoremos a liberdade de imprensa. Vira e mexe textos, seus autores são ameaçados ou retirados por ordem da censura jurídica de plantão. Sem dúvida alguma, grande parte do que aí está [tá quase bom] devem-se as lutas de o Estadão e equipe.

Um dos mais conceituados jornais do Brasil, O Estado de São Paulo, completou 134 anos no dia 4 de janeiro de 2009, sendo que imprensa livre é exercida há 129 anos. O jornal vem relembrando sua história e a luta pela liberdade desde junho, quando lançou dois livros e mais uma exposição com fotos sobre sua trajetória. O jornal foi fundado como A Província de São Paulo, em 1875, e em sua coleção de histórias às lutas de Júlio de Mesquita, que assumiu como diretor-gerente em 1888, e tinha como ideal a abolição da escravatura e proclamação da República, cujas foram noticiadas em suas páginas. A partir das mudanças, o jornal trocou de nome para O Estado de São Paulo.

O livro traz páginas memoráveis da história como Guerra de Canudos, 1897; Batalha da Chibata, 1910, o atentado de Sarajevo quando da 1* Guerra Mundial, em 1914; a Revolução Bolchevique, na Rússia, 1917. Ou seja, da chegada do homem à Lua à guerra do Vietnã o assassinato do presidente John Kennedy, Revolução de 1924,a Era Vargas aos principais assuntos importantes nos anos seguintes chegando até os dias atuais.
Tudo está nos dois livros: comentários opinativos e críticos e editoriais que muito colaboraram no processo histórico do País. Isso tudo desgostaria ao então presidente Getúlio Vargas que, na Revolução Constitucionalista de 1932, [considerada a guerra dos paulistas] levou a prisão e o exílio de Júlio de Mesquita Filho e diretores, que após serem expatriados para Portugal, retornariam ao Brasil com a nomeação de seu cunhado Armando de Salles Oliveira, como interventor do Estado de São Paulo e sequentemente governador.
Em 13 de dezembro de 1968, a censura imposta pelo AI 5, pelo presidente Costa e Silva, foi tema de publicação no jornal " Mordaça no Estadão", também como livroreportagem, com textos de José Maria Mayrink, com dezenas de fotos e as páginas censuradas na época. Vale ressaltar que, cada matéria censurada no O Estado de São Paulo, eram substituídas por poesias de Camões. Já na outra publicação do grupo, Jornal da Tarde, fundado em 1966, publica receitas culinárias.
Juntamente com as comemorações de O Estado de São Paulo, outros veículos foram homenageados como por exemplo Rádio Eldorada, 1958; Agência Estado, 1970; Oesp Mídia, 1984; Broadcast AE, 1991, e Portal Estadão - 2000, todos empresas do Grupo.
Leia mais > http://www.estadao.com.br/

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