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sexta-feira, 4 de abril de 2008

Reminicencias, o 2º livro de poesias de Geraldo Padrão, tem prefácio do jornalista Francisco Martins. Geraldo Padrão é um dos mais conceituados empresários da área de comunicação de Minas Gerais, jornalista, advogado e escritor. É um baluarte das comunicações e seu trabalho é notado no Brasil há pouco mais de meio século.
A tônica e motivação de suas poesias são o amor, a gratidão e galanteios em um namoro eterno com a pessoa amada além de revelar um coração juvenil e apaixonado que parece bater em função desta paixão. Paixão essa que ele sabiamente usa nas entrelinhas, e na éfige da pessoa amada deixa transparecer o eflúvio no tom apropriado. É um livro para celebrar o amor recebido e também a vida. São poesias biográficas de um relacionamento eternizado em sua magnitude com muita propriedade e estilo por Geraldo Padrão. Há uma sonoridade implícita em seus poemas o que sugere também aos apaixonados uma leitura conjunta. Sua poesia tem uma ênfase à formação estética que pode ser atribuída a sua lide com às letras. E isso é redimencionado tanto na paixão quanto na parte poética impressa pelo autor que, algumas vezes, até dispensa propositadamente à métrica para dar mais liberdade a sua inspiração e deixa seu coração digitar belíssimas palavras para sua musa, sua segunda esposa. Conteúdo com teor de paixão à flor da pele da forma descrita no livro de Geraldo Padrão, encontra semelhança somente nos livros da poetisa portuguêsa Florbela Espanca para quem a vida não exestiria sem o amor.
Mas, este segundo livro de poesias de Geraldo Padrão é também ímpar em sua construção poética, porque falar de amor e não ser repetitivo, não se utilizar de estilos pré-concebidos não é fácil. Sua poesia é autêntica como o seu autor. Ser poeta é ser mais alto, é ser maior do que os homens, e Geraldo Padrão neste livro onde propala seus sentimentos mais íntimos torna-se gigante. [Foto da Capa Maurício Cardim ] [Francisco Martins]

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