Se alguém reconhecer Fidel Castro como herói terá de colocar Adolf Hitler no mesmo patamar. Fidel pode ter matado menos gente, mas foi tão cruel quanto Hitler, com seu famoso paredon - paredão, e sufocamento em saco plástico cheio de água.
O ditador e assassino Fidel Castro, 81, renunciou em 19 de fevereiro de 2008, após 49 anos de ditarorialismo e assassinatos no paredon. Para o paredão, muitos foram sem saber o porque. O embargo econômico norte-americano à ilha, [o embargo continua ], piorou muito as condições de vida daquela população, visível e sentida. Um alívio viria da antiga União Soviética através de Nikita Krushev que passaria a comprar toda produção de açucar de Fidel Castro. Com o fim da guerra fria entre os Estados Unidos Americanos e a derrocada da cortina de ferro nos países do Leste da Europa, e o fim do repasse financeiro a Cuba, a ilha entrou em total decadência, miséria onde engenheiros largam sua profissão para trabalhar como taxista ou faxineiro pois o salário é mais atraente, médicos abandonam o país ao piscar de olhos. Nos transportes, Pelas rua de Havana, capital cubana, rodam carros de dar vegonha, tomar um táxi é um sufoco; se ferir qualquer parte do corpo na lataria do carro é tétano na hora devido tanta ferrugem. Se que se pode chamar o Lada de automóvel, este é o tipo mais moderno e foram doados pelo governo soviético. É um país onde a liberdade de imprensa ou econômica, tudo é vigiado, tudo é controlado. Ruas sujas e gente feia e mal vestidas, porém, exibem um falso orgulho de não renderem-se ao embargo norte-americano. Turismo, até que Fidel tentou abrir o paraíso natural da região, mas sem infra-estrutura, somente sociólogos se arriscam aparecer por lá. Já os cubanos, apesar de aparente amor pela pátria i pois não são loucos para mostrar simpatia pelos Estados Unidos da América, não descartam as possibilidades de imigrarem para os E.U.A., pois a ilha fica distante apenas 140 quilômetros da Flórida.
O início do crime
Sua carreira entrou em ascensão em 1959 quando derrubou e ameçou o também ditador Fulgêncio Batista, que abandonaria sua terra para não ser morto no paredon. A partir daí, ele macomunou-se com o suposto revolucionário argentino Che Guevara e mataram tantos quantos puderam de modo calculista e cruel; por enforcamento, degolados entre outros estilos típicos de ditadores. Crimes hediondos foram cometidos pelo ditador e, o preferido dele era o sufocamento na água, que consistia em imobilizar o suposto inimigo e pendurá-lo de cabeça para baixo, e depois sua cabeça era colocada dentro de um saco plástico de 40 litros cheio de água e amarrado na altura do tórax. Enquanto o fôlego de seu inimigo ia se esvaindo, Fidel assistia fumando um charuto. Nínguem pode reconhecer em Fidel Castro alguma qualidade, a não ser a crueldade disfarçada de amor à patria. Reconhecê-lo como um herói é o mesmo que reconhecer Hitler como bem-feitor da humanidade. Fidel sempre encontrou respaldo nos governos brasileiros, inclusive neste que ai está, e se utilizou do Brasil em várias ocasiões para treinar terroristas, e chegou a ser condecorado por Jânio Quadros, o que não agradou alguns políticos da época.
Seu irmão, Raul, é o provável candidato à presidência de Cuba, mas não se iluda pois ele não é diferente de Fidel. Mesmo que quisesse não teria condições, pois Fidel debilitado ainda detém poder sobre ele. Tanto que a comunidade européia não confia em uma eleição ou transição seja feita de modo rápido e sem influência do velho ditador. O Conselho de Cuba indicará quem será o novo presidente do país no início de março. Sem dúvida, não restam mais muitos meses para Fidel, porém, assim mesmo, ele faz questão de dar pitaco no governo que vier a se instalar. Ou seja, quem quer que seja o presidente terá de acatar ordens do ditador até que a morte o leve. O ditador estava afastado desde maio de 2006, e de lá para cá passou por oito operações, no intestino, anus e fígado. [Francisco Martins - fmartins70@isbt.com.br]
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