
Carioca, nascido em 7 de fevereiro de 1932, mudou-se para São Paulo em 1955 e por muitos anos viveu em um sítio em Itapecerica da Serra, no interior do Estado. Maestro considerado um dos pioneiros ao romper barreiras entre erudito e popular, foi o grande arranjador dos tropicalistas. Parceiro dos Mutantes, Duprat foi um dos maiores rebeldes da música brasileira. Em 1963, foi um dos signatários do movimento Música Nova, grupo de vanguarda que reunia Gilberto Mendes, Julio Medaglia, Willy Correia, Sanino Hohagen.
Na foto [reprodução Paulo Pinto /AE] do clássico disco Tropicália (1968), ao lado de Caetano, Gal, Gil, Capinam, Tom Zé e dos Mutantes, ele é o sujeito que segura um penico como se fosse uma xícara de chá. Ele ajudou a revolucionar a MPB, mas depois, convicto de que tudo tinha se tornado pastiche e repetição, deixou de confiar na dialética musical e recolheu-se a um sítio em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. “Tudo que se faz hoje já se fazia há 30 anos. O rap nada mais é do que uma colagem, típica do espírito pós-moderno, que não cria, não acrescenta. O rock repete fórmulas. Eu disse tudo que tinha a dizer naquele período entre os anos 60 e 70”.
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