BRASÍLIA (DBD), 22 de março - Antonio Palocci, negou estar envolvido na quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa na estatal Caixa Econômica Federal (CEF), disse à Reuters nesta quarta-feira uma fonte qualificada do governo. Com base nessa informação, transmitida por Palocci ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos ministros da coordenação de governo na segunda, o Planalto manteve a linha, acertada há uma semana, de sustentar a permanência do titular da Fazenda. Há uma semana, o caseiro Francenildo contradisse declaração de Palocci à CPI dos Bingos. Afirmou que o ministro teria freqüentado a casa alugada por assessores acusados de irregularidades. Na sexta, depósitos feitos em sua conta na CEF foram divulgados pela revista Época, deixando o governo sob suspeita de violação ilegal de sigilo. Caso a Polícia Federal venha a comprovar as suspeitas de envolvimento de auxiliares diretos de Palocci e de dirigentes da CEF, subordinada à Fazenda, no vazamento dos dados, haverá punições, seguindo orientação do presidente Lula, é claro, a polícia federal faz o que Lula quiser. Lula sustenta que esse e outros episódios seriam alimentados artificialmente pela oposição, visando enfraquecer o governo e sua candidatura à reeleição, em outubro.
PALOCCI: BOCA DE SIRI
A versão apresentada por Palocci sobreviveu a uma segunda análise, na manhã de terça-feira, feita por ele com ministros da coordenação política. O presidente Lula estava no interior da Bahia, mas recebeu relatos telefônicos e manteve a orientação. Além da palavra de Palocci, os resultados imediatos da quebra de sigilo fortalecem a versão de que ele não teria autorizado, pelo menos, o vazamento dos dados. A estratégia de Palocci era de não alimentar o noticiário sobre o assunto com declarações públicas, e esperar que o episódio caísse no esquecimento. O ministro apostou no silêncio para não se confrontar publicamente com uma pessoa de origem humilde, nem expor ainda mais sua vida pessoal. O efeito do vazamento foi exatamente o contrário, avaliou a fonte do governo. [Francisco Martins]
A versão apresentada por Palocci sobreviveu a uma segunda análise, na manhã de terça-feira, feita por ele com ministros da coordenação política. O presidente Lula estava no interior da Bahia, mas recebeu relatos telefônicos e manteve a orientação. Além da palavra de Palocci, os resultados imediatos da quebra de sigilo fortalecem a versão de que ele não teria autorizado, pelo menos, o vazamento dos dados. A estratégia de Palocci era de não alimentar o noticiário sobre o assunto com declarações públicas, e esperar que o episódio caísse no esquecimento. O ministro apostou no silêncio para não se confrontar publicamente com uma pessoa de origem humilde, nem expor ainda mais sua vida pessoal. O efeito do vazamento foi exatamente o contrário, avaliou a fonte do governo. [Francisco Martins]
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