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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Audiovisual brasileiro: desempenho expressivo em 2016


O audiovisual brasileiro teve um desempenho expressivo em 2016, segundo dados da Ancine (Agência Nacional de Cinema). 



Os 143 filmes lançados, sendo 97 obras de ficção, são uma marca recorde para toda a história do cinema brasileiro.  Já o total de ingressos vendidos, que atingiu a marca de 30,4 milhões, é o melhor resultado desde 1984. A participação de público dos filmes nacionais chegou a 16,5%, contra 13% em 2015. 
O crescimento do mercado de cinema no Brasil, em 2016, mostrou forte resiliência frente à crise econômica. Os 184,3 milhões de bilhetes vendidos em 52 semanas cinematográficas representam crescimento real pelo oitavo ano consecutivo, com taxas muito expressivas nos dois últimos anos de recessão. As receitas de bilheteria superaram R$2,6 bilhões em 2016. Os números incluem tanto produções nacionais como estrangeiras.


Números do cinema brasileiro em 201
Os 143 longas-metragens brasileiros lançados no ano passado foram produzidos por 134 empresas produtoras de todas as regiões do País.Os filmes de ficção são maioria entre os lançamentos – 97 ficções, 45 documentários e uma animação. 
Entre os filmes brasileiros, 23 tiveram mais de 100 mil espectadores, 13 mais de 500 mil e sete venderam mais de 1 milhão de ingressos.
A obra nacional Os Dez Mandamentos - O Filme atraiu 11,3 milhões de espectadores e ocupou a primeira posição do ranking com a melhor bilheteria do ano.
Mesmo tendo estreado no final de dezembro, a comédia Minha mãe é uma peça 2 alcançou a segunda posição no ranking dos filmes brasileiros mais vistos em 2016. Em apenas duas cinessemanas, o filme foi o 13º com maior público do ano, com 4 milhões de ingressos vendidos. O filme segue em cartaz, já tendo superado os 8 milhões de bilhetes vendidos.
Os filmes para o público infanto-juvenil Carrossel 2 - O Sumiço de Maria Joaquina e É fada!, ficaram na terceira e quarta posições, com 2,5 milhões e 1,7 milhões de espectadores, respectivamente. Merecem destaque também o premiado drama Aquarius, com 354 mil espectadores; a ação Reza a lenda, com 377 mil, e as cinebiografias Elis, com 536 mil espectadores; Mais forte que o mundo - a história de José Aldo, com 565 mil, e Nise – o coração da loucura, com 153 mil espectadores.
O número de filmes nacionais dirigidos exclusivamente por mulheres também aumentou: 29 obras, o que representa 20,3% das obras brasileiras lançadas. Esse percentual é 5,6% maior se comparado ao ano de 2015, quando foi de 14,7%, e o segundo maior da série histórica, iniciada em 2009.Com relação à distribuição dos filmes brasileiros, as distribuidoras nacionais acumularam 96,4% dos bilhetes vendidos. 
A região Nordeste, com 10%, e Centro-Oeste, com 7%, apresentaram as maiores taxas de crescimento no número de salas de cinema. O Nordeste, especialmente, mantém forte expansão de mais de quatro dezenas de salas anuais há quatro anos consecutivos. 2016 foi um ano de aumento da interiorização dos cinemas: cerca de 80% das salas incorporadas ao circuito foram abertas no interior. 21 novos municípios receberam seu primeiro cinema. A digitalização atinge praticamente todo o parque exibidor brasileiro.

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