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sábado, 13 de fevereiro de 2016

Semana de Arte Moderna completa 94 anos

Há 94 anos, teve início um movimento no Brasil que rompeu com paradigmas das artes da época: A Semana da Arte Moderna. 


SÃO PAULO (SP) BRASIL - Entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, o Teatro Municipal de São Paulo tornou-se palco de conferências e recitais de músicas e poemas, onde um grupo de artistas se rebelava contra padrões estéticos da arte brasileira vigentes desde o século anterior. O movimento estabeleceu novo cânone nas artes nacionais. Além de dar origem ao Modernismo do Brasil, a iniciativa foi fundamental na formação da identidade do País. 

O Modernismo foi um movimento artístico que rompeu com o tradicionalismo, buscou a libertação estética e uma identidade artística nacional. As novas linguagens modernas de movimentos artísticos e literários europeus foram assimiladas ao contexto artístico e a elementos da cultura brasileira.

Seus principais artistas – Oswald e Mario de Andrade, Anita Malfatti, Menotti del Picchia, Tarsila do Amaral, Emiliano Di Cavalcanti e Manuel Bandeira –, já vinham produzindo obras que anunciavam mudanças, mas o marco de uma verdadeira ruptura entre o velho e o novo ocorreu durante a Semana.

Além de resgatar as origens brasileiras e valorizar o patrimônio do País, os artistas dialogavam com movimentos europeus como o Dadaísmo, Cubismo e Futurismo. "Os modernistas provocaram a reflexão de acesso ao universal a partir da singularidade brasileira", afirmou o ministro da Cultura, Juca Ferreira, ao comentar que o Ministério da Cultura está programando uma celebração na comemoração do centenário da Semana, daqui a seis anos.
  

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