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domingo, 20 de setembro de 2015

Chances pra reeducando na Mangabeira, PB

O Governo do Estado da Paraíba, Brasil, por meio da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), realiza diferentes atividades na área da ressocialização com focos no trabalho, esporte, educação e cultura, entre outros, na Penitenciária de Segurança Máxima Criminalista Geraldo Beltrão, em Mangabeira. Entre essas atividades está a produção de um CD pelo rap paraibano Pertnaz do recluso Marcio da Silva.
Músico Pertnaz e reeducando José Márcio

As atividades de ressocialização desenvolvidas na Penitenciária de Segurança Máxima vão desde a produção de tijolos de concreto que serão utilizados na ampliação da unidade; no esporte, com a realização de torneios de futebol; na educação, com o desenvolvimento do ensino fundamental e médio; o ProJovem prisional; a aplicação de exames como o Enem; até cursos de capacitação em diferentes áreas, especialmente voltados para a construção civil, em parceria com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Rap – Por sua vez, o músico Pertnaz também falou da iniciativa, adiantando que esse trabalho é a continuação da oficina de literatura em ritmo em poesia. “Esse trabalho nasceu há cinco anos no meio da rua e passou por ONGs, ficou dois anos dentro nas escolas públicas de João Pessoa e há dois anos ele encontra-se dentro da Fundac, com a visibilidade deste trabalho através da mídia e das redes sociais. 
A direção da penitenciária entrou em contato comigo para que eu trouxesse este trabalho aqui para dentro e estou desenvolvendo junto com o Márcio, que conseguiu na Justiça o direito para gravar um disco de rap aqui dentro do Geraldo Beltrão, e para mim foi uma honra, pois o rap na verdade é a vivência do cotidiano com a experiência e a visão poética da realidade”, contou. O músico resumiu este trabalho numa frase: ” Minha vida é um rap escrita por muitas pessoas”.
O reeducando José Márcio da Silva (29 usando fones de ouvido), que cumpre pena há 2 anos e seis meses no Presídio Geraldo Beltrão, revelou com entusiasmo o desenvolvimento deste projeto. “Eu comecei fazendo umas letras e a cantar com colegas aqui dentro da cadeia, eu e o MC Moral cantando funk romântico. O reeducando comemorou a oportunidade. 

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