Fiéis de uma igreja são massacrados ao som de uma música de título "Free Bird".
"Kingsman:Serviço Secreto" não apresenta sutilezas em nada. É um filme em que o sangue jorra sem pudor, mas com a conhecida fleuma britânica. Estamos anestesiados? Ou a violência do filme é tão estilizada no dia a dia que não dá para levar a sério?
"Kingsman" é como uma versão adolescente de James Bond, e com isso, tudo o que a afirmação implica: é uma espécie de videogame de carne e osso com os hormônios borbulhando. Colin Firth , em atuação magistral, mas é apenas a escada para levantar Taron Egerton, o verdadeiro protagonista, na figura de Eggsy.
Baseado em quadrinhos de Mark Millar e Dave Gibbons, o filme se apresenta como o primeiro de uma série, com a obrigatória apresentação que leva mais da metade do tempo para, finalmente, dizer a que veio, o que pode não ser muito.
Colin Firth é Harry Hart, um dos principais nomes de uma agência secreta britânica, portador de uma licença global para matar. Ele toma Eggsy sob sua proteção, por ser filho de um amigo, que foi morto em ação. Aos 17 anos, o rapaz entra para o treinamento – também secreto – e disputará uma vaga com outros e outras colegas – que de colegas também não têm nada, apenas querem garantir seu lugar.
Sua violência se esvazia em si mesma, não traz ressonância. Não que não faça sentido no contexto de um filme como esses, morte e selvageria se tornam o fetiche máximo de Vaughn, especialmente se for causada por uma moça (Sofia Boutella).
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