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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Pequena notável:derrotada pelas drogas

O Repórter Esso, na voz de Heron Domingues, da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, foi o primeiro a noticiar a morte da Pequena Notável. Carmen nunca mais voltaria à terra natal, o que não impediu que a câmara municipal do Marco de Canaveses desse seu nome ao museu municipal. As comemorações de seu centenário inicia-se em 9 /02/2009.

Nascida na freguesia de Várzea da Ovelha e Aliviada, conselho de Marco de Canaveses, em Portugal, Maria do Carmo Miranda da Cunha ou simplesmente Carmen Miranda, apelido que ganhou no Brasil, graças ao gosto que seu pai tinha por óperas. Ela era a segunda filha de José Maria Pinto Cunha, barbeiro, {1887 – 1938} e de Maria Emília Miranda {1886 – 1971}. Seu pai imigrou primeiro para o Brasil e instalou-se no Rio de Janeiro. Em 1910, sua mãe, Maria Emília, acompanhada da filha mais velha, Olinda e de Carmen, que tinha um ano de idade, e viriam se juntar a José Maria esposo e pai respectivamente. José Maria abriu um salão de barbeiro na rua da Misericórdia, 70, em sociedade com um conterrâneo, e a família passou a morar no sobrado acima do salão. E mais tarde mudariam-se para a rua Joaquim Silva, 53, na Lapa. No Brasil nasceram os outros filhos do casal: Amaro - 1911, Cecília -1913-, Aurora -1915 – 2005 e Oscar -1916.
Carmen Miranda fez seus estudos na escola Santa Teresa, na rua da Lapa, 24. Quando tinha 14 anos arranjou seu primeiro emprego, em uma loja especializada em gravatas, e depois em uma chapelaria ganhando 40.000 réis por dia. Cometam que foi demitida por passar a maior parte do tempo cantando. Nesse período, a família Miranda da Cunha sairia da Lapa e iriam residir em um sobrado na Travessa do Comércio, 13. No ano de 1926, Carmen já tentava a carreira de artista, e apareceu em uma fotografia na seção de cinema do jornalista Pedro Lima, da revista Selecta. Então em 1929, foi apresentada ao compositor Josué de Barros que se encantou com seu talento e passou a promovê-la em gravadoras, teatros. Naquele mesmo ano gravaria pela gravadora alemã Brunswick os primeiros discos com ‘Não Vá Sim'bora’, um samba, e o choro ‘Se O Samba é Moda’. Já pela gravadora Victor, gravou ‘Triste Jandaia’ e ‘Dona Balbina’. CONTINUAÇÃO EDITORIAS:

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