Produziu e musicou dezenas de peças de teatro para autores do porte de Viriato Correia, Gastão Tojeiro entre outros. autor do Hino do Estado, PR.
Bento João de Albuquerque Mossurunga, nasceu em Castro, Paraná, em 6 de maio de 1879. Era filho do tabelião João Bernardes de Albuquerque Mossurunga e de Graciliana Reis de Albuquerque Mossurunga. Desde seu nascimento que a música sempre esteve presente em sua vida. O pai e o irmão tocavam violão e viola, e as irmãs, eram organistas. Bento, desde pequeno se interessou e aprendeu a tocar violinha sertaneja.
Teatro Velha Guarda \ Teatro São José
Em 1897 retornou a Castro regressando para Curitiba em 1902, para retomar os estudos musicais. Então, passou a apresentar-se num café-concerto curitibano. Já em 1905, sua valsa 'Bela morena' foi publicada pela revista carioca O Malho. Assim, Bento transferiu-se para o Rio de Janeiro RJ, onde a princípio atuou como violinista no teatro de variedades Guarda Velha. No anos de 1907 entra para o I.N.M. tendo estudado com Frederico Nascimento (harmonia), Francisco Braga (contraponto, composição e fuga) e Ernesto Ronchini (violino). Nessa época integrou, como primeiro violino, a orquestra do Centro Musical, regida por Francisco Braga.
Iniciou carreira de regente em 1916, na companhia do Teatro São José, a princípio como auxiliar do maestro José Nunes e, com a morte deste, passou a diretor do teatro, isso a convite da Empresa Pascoal Segreto. Entre 1918 a 1922, supervisionou ensaios, fez instrumentações e musicou operetas, revistas e burletas, embora algumas passassem como de autoria de compositores conhecidos. Musicou peças de Luís Peixoto, Cardoso de Meneses, Viriato Correia, Gastão Tojeiro, entre outros. Atuou também como regente em diversos teatros cariocas, exemplo o Lírico, Apolo, Carlos Gomes e o Recreio Dramático.
Sua obras mais populares: sambas, tangos, choros, marchas carnavalescas, valsas, mazurcas, etc., sendo que grande parte perdeu-se. Musicou, entre outras, as seguintes peças: Reco-reco, de Carlos Bittencourt e Cardoso de Meneses, 1921; Olelê olalá, de Carlos Bittencourt e Cardoso de Meneses (em colaboração com Freire Júnior), 1922; Segura o boi, de Carlos Bittencourt e Cardoso de Meneses, 1921; Meu bem, não chora!, de Carlos Bittencourt e Cardoso de Meneses (em colaboração com Assis Pacheco), 1922; Florzinha, opereta de Ivete Ribeiro (em colaboração com Henrique Vogeler), 1927; Gato, baeta, carapicu, revista de Cardoso de Meneses (em colaboração com Bernardo Vivas), 1920; Boas falas, revista de Bastos Tigre, 1927. O músico era casado com Belosina Lima, e faleceu em Curitiba – PR, 23/10/1970). (Francisoc Martins \ Equipe Formas&Meios).
MAIS sobre Mossurunga em F&M
MAIS sobre Mossurunga em F&M
Nenhum comentário:
Postar um comentário