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segunda-feira, 4 de julho de 2022

Bienal Internacional do Livro SP

Depois de um intervalo de quatro anos provocado pela pandemia de Covid-19, a Bienal Internacional do Livro voltou a acontecer de forma presencial, a partir das 10h deste sábado (2). O evento conta com a participação de 182 expositores e cerca de 500 selos editoriais, segue até dia 10 de julho. 

Um dos pontos altos da Bienal são os contatos mais próximos com autores. Nesta edição estão confirmadas as presenças de grandes autores nacionais como Laurentino Gomes, Mario Sergio Cortella, Miriam Leitão, Itamar Vieira Jr., Ailton Krenak, Conceição Evaristo, Mauricio de Sousa, Thalita Rebouças e Tom Zé.

Entre os nomes internacionais, estarão o português Valter Hugo Mãe, a moçambicana Paulina Chiziane, o norte-americano Nathan Harris, autor de “A doçura da água”, e a espanhola Elena Armas, que virou sensação no TikTok com seu romance “Uma Farsa de Amor na Espanha”.

Portugal redescoberto pelo Brasil: Os portugueses não são as únicas estrelas do evento. 21 autores portugueses participam da Bienal do Livro de São Paulo: confira programação

O destaque é a expressiva comitiva de Portugal, país homenageado no ano em que se comemora o bicentenário da nossa Independência. A organização reservou-lhe um pavilhão próprio para receber 21 autores, incluindo representantes de etnias africanas e do Timor-Leste. Vêm ao Brasil Teolinda Gersão, Lídia Jorge, José Luís Peixoto e Gonçalo M. Tavares, ambos agraciados com o prêmio literário José Saramago. 

 Entre os brasileiros estão confirmados Laurentino Gomes, que lança a última parte de sua trilogia Escravidão, Itamar Vieira Jr., autor do best-seller Torto Arado, o líder indígena Ailton Krenak e o cartunista Mauricio de Sousa, entre muitos outros. Os caçadores de autógrafos também aguardam ansiosamente pelo norte-americano Nathan Harris, autor de A Doçura da Água, drama ambientado durante a Guerra Civil que chegou a ser recomendado pelo ex-presidente Barack Obama; virão ainda a espanhola Elena Armas, que se tornou celebridade após o sucesso de Uma Farsa de Amor na Espanha, e a chinesa Xiran Jay Zhao, que misturou ficção científica e lendas milenares em Viúva de Ferro. Na festa dos livros não há fronteiras. (Em destaque, escritor português Walter Hugo Mãe). 




segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Funarte lança ‘Coleção Música Sacra Mineira’,

 ‘Coleção Música Sacra Mineira’, com partituras dos séculos XVIII e XIX, está no Portal da Funarte. Publicações são produzidas pela Gerência de Edições do Centro de Programas Integrados da instituição

Funarte oferece, em versão digital, o primeiro volume da Coleção Música Sacra Mineira — inventário fundamental dos primórdios da produção musical brasileira, com partituras de obras dos séculos XVIII e XIX. Nas 347 páginas deste volume inicial, estão cinco das 77 obras que compõem a coleção — uma iniciativa que remonta ao passado da Funarte, quando uma série de pesquisas em acervos históricos resultou no levantamento deste repertório e, em etapas distintas, em publicações como O Ciclo do Ouro: o tempo e a música do Barroco católico (de Elmer C. Corrêa Barbosa, em 1979) e Catálogo de obras: música sacra mineira (de José Maria Neves, em 1997).

Na publicação que inaugura a fase digital da coletânea, o público terá acesso a criações dos compositores Lourenço José Fernandes Braziel (Salmo 129 — De profundis), Manoel Camelo (Flos Carmeli), Marcos Coelho Neto (Ladainha de Nossa Senhora a quatro), Antônio dos Santos Cunha (Hino e Antífona de Nossa Senhora) e Jerônimo de Souza Lobo (Novena de Nossa Senhora do Carmo). Produzido pela Gerência de Edições da Funarte (ligada ao Centro de Programas Integrados, o Cepin), o livro pode ser acessado na seção Edições Online do portal da FUNARTE

A organização do volume é do professor Carlos Alberto Figueiredo, doutor em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), com estágio pós-doutoral no Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (Cesem) da Universidade Nova de Lisboa (Portugal) e cursos de regência coral no Conservatório Real de Haia (Holanda) e na Fundação Kurt Thomas (também na Holanda) e na Bachakademie, de Stuttgart (Alemanha).


segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Funarte lança ‘Gesto Flamenco’, de Daniele Zill

  Funarte lança ‘Gesto Flamenco’, de Daniele Zill Livro sobre o universo da cultura flamenca 


Livro foi lançado no dia 18 de dezembro, o Gesto Flamenco, da bailarina, coreógrafa e pesquisadora de movimento Daniele Zill. Com 144 páginas, Gesto Flamenco é fruto de uma imersão de longa data da intérprete em dança, com foco no flamenco. Vem contribuir para a reflexão, a memória e o pensamento crítico no campo das artes cênicas, da dança, da performance e, especificamente, da dança flamenca. Na obra, Daniele investiga o fascinante universo da cultura flamenca a partir do premiado espetáculo Las Cuatro Esquinas, da Companhia de Flamenco Del Puerto.

Com uma linguagem acessível ao grande público e uma visão privilegiada, que une experiências práticas nessa dança, música e fisioterapia, a autora revela em palavras a força expressiva habitada nas minúcias, nos movimentos e nas atitudes corporais que transpiram as particularidades do gesto flamenco. 


Sobre a autora


Pesquisadora do movimento e das artes da cena, com ênfase nos estudos do corpo (análise do movimento, gesto flamenco) cultura e interdisciplinaridade. Atua como bailarina, bailarina/intérprete, coreógrafa e produtora da Companhia de Flamenco Del Puerto, e como professora do ensino regular de dança e música na mesma escola, da qual também é diretora-geral.


Foi premiada com Melhor Espetáculo (2012, 2008, 2007) e Melhor Produção (2012, 2016) no Prêmio Açorianos de Dança/RS e indicada a Melhor Atriz no Prêmio Tibicuera de Teatro Infanto-juvenil 2016. É graduada em Fisioterapia (ULBRA/2001), especialista em Acupuntura Chinesa (2003) e Reeducação Postural Global (2004) e formação conservatorial em Música – Piano (1995), bolsista CAPES de 2015 a 2017 e mestre em Artes Cênicas pelo PPGAC/UFRGS (2017).

Encomendas para todo o Brasil

Livraria Mário de Andrade (Funarte): livraria@funarte.gov.br

Preço: R$ 40,00

Mais informações para o público: edicoes@funarte.gov.br

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Livros: download gratuito de Cândido Portinari

 Portal da Funarte disponibiliza 30 livros para download gratuito de Cândido Portinari 


Confira as atualizações na página de Edições Online


Em tempos de pandemia e isolamento social, a Gerência de Edições da Funarte atualizou a página das Edições Online para estimular a leitura de suas publicações. São 30 títulos disponíveis para download gratuito, basta acessar o endereço eletrônico: https://www.funarte.gov.br/edicoes-online/


Na página, é possível encontrar lançamentos de 2019 como “Cláudio Santoro — 100 anos de música”, de João Luiz Sampaio, e “Teatro Infantil”, de Benjamim Santos.


Confira outros destaques:


“Poemas de Portinari”. Organização: Letícia Ferro, Patrícia Porto e Suely Avellar

“Dramaturgia Negra”. Organização: Eugênio Lima e Julio Ludemir

“Tra-la-lá: vida e obra de Lamartine Babo”, de Suetônio Soares Valença

“Iconografia Teatral: acervos fotográficos de Walter Pinto e Eugénio Salvador”, de Filomena Chiaradia

“Teatros Multiconfiguracionais: o espaço cênico experimental como um jogo de armar”, de Robson Jorge



terça-feira, 15 de setembro de 2020

"Minha Vida de Repórter" autobiografia de José Maria de Aquino

 JORNALISTA JOSÉ MARIA DE AQUINO RESGATA HISTÓRIAS DO FUTEBOL NO LIVRO  MINHA VIDA DE REPÓRTER  


Um resgate dos bastidores e curiosidades de fatos reais vividos pelo jornalista ao longo de mais de quatro décadas de coberturas nacionais e internacionais. Lançado pela editora Letras do Brasil, livro destaca a importância do papel do repórter num período pré-internet e traz como apêndice um "caderno de reportagens" com transcrições fiéis dos trabalhos originais tal como foram publicados na época 

Um longo bate-papo e um porre à mesa de um bar com Obdulio Varella, o carrasco do Brasil na Copa de 50. A cobertura do primeiro casamento de Pelé. Os bastidores da preparação da seleção brasileira em 70 e o plano liderado pelos jogadores para convencer Zagallo a escalar o time que eles julgavam capaz de levantar o tricampeonato mundial.

Uma conversa dramática com João do Pulo à beira da depressão após a amputação da perna mutilada num acidente. O olho clínico do jornalista observador para descobrir, no meio de tantas estrelas já consagradas, a magia de uma menina então desconhecida chamada Nadia Comaneci, nos Jogos de Montreal-76. As artimanhas para driblar a vigilância de um hospital de Houston-Texas para obter uma entrevista exclusiva com Tostão... 

As aventuras, dissabores, contratempos e truques de um repórter para enfrentar toda a sorte de dificuldades em coberturas internacionais sem as facilidades tecnológicas de hoje. Em Belgrado, correu risco de ser preso ao pular a janela para entrar e sair da casa onde estava hospedado. Em Moscou, teve que confiar numa russa que fazia câmbio paralelo de dólar numa balada para não entrar numa fria. Nas horas de maior aflição, quando nada parecia que ia salvar sua pele, recorreu a camisas da seleção autografadas para fazer um agrado aqui e acolá... Matéria Completa

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Renato Dornelles, "A Cor da Esperança"

Romance de estreia de Renato Dornelles, "A Cor da Esperança" se passa em uma comunidade dominada pelo tráfico de drogas e homenageia as mulheres negras.

A Cor da Esperança Romance de estreia de Renato Dornelles se passa em uma comunidade dominada pelo tráfico de drogas e homenageia as mulheres negras. Obra é o primeiro título da Falange Produções, editora criada pelo jornalista.


A Cor da Esperança é o primeiro título da Falange Produções, editora criada por Renato Dornelles e pela também jornalista e documentarista Tatiana Sager. Com 208 páginas, o livro tem edição e revisão de Daniel Feix, capa e ilustrações de Gilmar Fraga, produção executiva de Tatiana Sager e projeto gráfico e diagramação de Paola Rodrigues. O preço sugerido é de R$ 44,00. 

O LIVRO - A COR DA ESPERANÇA: 

Em uma comunidade da periferia de Porto Alegre, as pessoas compartilham alegrias, tristezas, dificuldades e soluções, fazendo da região em que vivem um espaço de produção de sociabilidades e cultura entre si. A rotina é radicalmente modificada, e os problemas, multiplicados, quando um jovem, ex-morador, retorna ao local, trazendo junto o tráfico de drogas. Mortes e tiroteios passam a fazer parte do cotidiano, deixando a comunidade acuada e sob fogo cruzado.

No caminho oposto, surge a figura de uma antiga moradora, Dona Esperança, disposta a tudo para proteger sua família e a vizinhança dos riscos causados pelos invasores. Inclusive, a bater de frente com o líder do tráfico.

O AUTOR - RENATO DORNELLES:

Renato Dornelles é jornalista, escritor e inaugura com A cor da Esperança sua trajetória no campo da ficção. Em 33 anos de carreira, conquistou sete prêmios ARI, concedidos pela Associação Rio Grandense de Imprensa, e três prêmios de Direitos Humanos (MJDH/RS).

O conjunto de reportagens que deram origem ao seu primeiro livro-reportagem Falange Gaúcha (2008), sobre a história e o desenvolvimento dos primeiros grupos criminosos organizados do Rio Grande do Sul, recebeu um dos prêmios ARI de Jornalismo, a distinção máxima da imprensa gaúcha. 

Também foi roteirista do curta-metragem O Poder Entre as Grades (2014) e do filme Central - O poder das facções no maior presídio do Brasil (2017), terceiro documentário mais visto do Brasil em 2017, do qual também assina a direção.

Gaúcha, de Renato, a dupla de jornalistas decide abrir uma editora para dar sequência e visibilidade a trabalhos construídos conjuntamente ao percorrer, nos últimos dois anos, o cotidiano e o interior de diversas prisões brasileiras. (Fonte Assessor de Imprensa: Léo Sant´Anna). 

Reportagem Completa

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Candido Portinari tem poemas reeditados

Livro foi produzido pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), vinculada à Pasta. Publicação estará à venda a partir desta quarta-feira (26) 

A Fundação Nacional de Artes (Funarte), instituição vinculada ao Ministério da Cidadania, lança nesta terça-feira (25), às 18h, no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, o livro Poemas de Portinari, em nova edição ilustrada. A publicação comemora os 40 anos do Projeto Portinari. Nos últimos anos de sua vida, já consagrado como o grande pintor brasileiro, Portinari passou a escrever poesia, sem a pretensão de publicar. 

A primeira edição saiu sem ilustrações, conforme determinara Candinho, que não queria se aproveitar da boa fama de pintor para vender o livro. Nesta reedição da Funarte, porém, uma vasta pesquisa foi empreendida pelo Projeto Portinari para encontrar as pinturas mais apropriadas para ilustrar os poemas.

Sobre Portinari

Candido Portinari nasceu em 30 de dezembro de 1903, numa fazenda de café perto do povoado de Brodowski, no estado de São Paulo. Filho de imigrantes italianos de origem humilde, recebeu apenas a instrução primária e começou a pintar aos nove anos. Seis anos mais tarde, mudou-se para o Rio de Janeiro e se matriculou na Escola Nacional de Belas-Artes. Em 1928, conquistou o Prêmio de Viagem à Europa, com o Retrato de Olegário Mariano. Permaneceu em Paris durante todo o ano de 1930, de onde, à distância, viu melhor a sua terra.

Ao retornar, colocou em prática a decisão de retratar nas suas telas o Brasil. Preocupado, também, com aqueles que sofrem, Portinari mostrou em cores fortes a pobreza, as dificuldades, a dor.

Trecho poesia "Viajante Solitário"

Não me quiseram, enjeitaram
Minhas palavras…
Serei um dos meus espantalhos?
Afugento os caminhantes?
Não, eles se afugentam. Não
Entendem a lua
Não sabem da poesia
Só não estou, mesmo não estando
Comigo. Converso com o vento e a
Tempestade.
De noite ou dia – verei as sombras
E dormirei em paz. Tenho uma
Camisa. Meu leito é embaixo das
Árvores. Tranquilo ouço o rumorejar
Das folhas secas…

Serviço

Poemas de Portinari
Autor: Candido Portinari
Organização de Letícia Ferro, Patrícia Porto e Suely Avellar
Edições Funarte
Preço de capa: R$ 50
192 páginas

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Começa a 35ª Feira do Livro de Brasília (FeLiB)

O evento é organizado pela Câmara do Livro do Distrito Federal e pelo Instituto Latinoamerica
 Maílson Furtado um 
dos homenageados 

Totalmente redesenhada, a feira agora vai habitar a Cidade da Leitura e estará mais próxima ao público, no Complexo Cultural da República, em plena Esplanada dos Ministérios. A expectativa é de que mais de 80 mil pessoas visitem os estandes dos 70 participantes desta edição. O evento segue até 16 de junho. 

Homenageados

A edição desse ano tem dois homenageados ilustres. Um deles é o poeta Maílson Furtado, que com apenas 27 anos recebeu o prêmio Jabuti em 2018, por seu livro “À cidade”. A segunda homenageada não deixa de ser, também, uma homenagem a Brasília: a bibliotecária Maria da Conceição Moreira Salles, falecida em 2012, que dá nome à Biblioteca Demonstrativa, uma das mais representativas da capital federal.

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Começa Feira Literária de Taquara (RS)

Evento foi um dos selecionados no edital de feiras literárias lançado em 2018 pelo então Ministério da Cultura, hoje Secretaria Especial da Cultura


A cidade de Taquara, na região metropolitana de Porto Alegre (RS), sedia, de quarta-feira (8) a domingo (12), feira literária com ampla programação, que inclui bate-papo com escritores, contação de histórias, palestras e espetáculos de dança, música e teatro. 

Promovida pelo Sistema Fecomércio-RS/Sesc, Prefeitura Municipal e Amigos do Livro, a Feira Literária de Taquara foi um dos vencedores do edital de apoio a feiras literárias lançado em 2018 pelo então Ministério da Cultura, hoje Secretaria Especial da Cultura, por meio do qual recebeu apoio de R$ 100 mil.

 “Temos toda uma programação com as escolas municipais, todos vêm para a feira para participar das contações de história, shows, espetáculos teatrais, intervenção poéticas e bate papo com escritores”, conta. “Então, quando tu vês, um investimento deste vira o jogo e, com R$ 100 mil, se faz um evento fantástico e gera toda uma economia ao redor”, diz Antônio Wagner de Oliveira. 

Serviço: 

Feira Literária de Taquara
Data: de 8 a 12 de maio de 2019
Horário: das 9h às 21h
Local: Parque do Trabalhador
Endereço: Rua Prof. Nestor Paulo Hartmann, 255. 
Entrada e todas as atividades da feira são gratuitas.

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

A Batalha dos Poderes: Companhia das Letras

Oscar Vilhena Vieira  faz uma análise sóbria e equilibrada da experiência democrática brasileira, no turbulento trigésimo ano de vigência do pacto de 1988.

Em A batalha dos poderes, o jurista e cientista político Oscar Vilhena Vieira analisa o mal-estar constitucional instalado desde 2013, quando uma série de manifestações revelaram as fragilidades de um sistema político que parecia consolidado. As disputas se tornaram mais polarizadas, e a sociedade, mais intolerante e conflitiva. 

A política e o direito passaram a ser utilizados, cada vez mais, como armas para debilitar adversários. De um lado, houve um choque entre o presidencialismo de coalizão, que foi se degenerando ao longo do tempo, e as instituições de aplicação da lei, que foram se tornando mais autônomas e ambiciosas. De outro, os direitos fundamentais e todo um conjunto de políticas públicas, que vinham induzindo inúmeras transformações positivas na sociedade brasileira nas últimas décadas, viram-se subitamente ameaçados por uma forte recessão e um crescente descontrole fiscal, em grande medida ligado a ampliação de privilégios de natureza regressiva. 

Observador atento do processo de constitucionalização da vida política brasileira e crítico lúcido do que chama de Supremocracia, o autor aponta para o papel fundamental da Constituição na habilitação do jogo democrático e para a necessidade de os diversos setores da sociedade brasileira, assim como as principais lideranças políticas e institucionais, coordenarem seus conflitos a partir das regras constitucionais, sem o que não sairemos da armadilha em que nos metemos nos últimos anos. (Fonte: www.companhiadasletras.com.br

(Livro cortesia de Enrico Serra - \ Divulgação assessor imprensa editora www.companhiadasletras.com.br


Título original: BATALHA DOS PODERES, A
Capa: Kiko Farkas / Máquina Estúdio e Felipe Sabatini / Máquina Estúdio
Páginas: 240
Formato: 14.00 X 21.00 cm
Peso: 0.306 kg
Acabamento: Brochura com Orelha
Lançamento: 14/11/2018
Selo: Companhia das Letras
PRÉ-VENDA  - R$ 49,90
EBOOK - R$ 34,90

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha

Escritores brasileiros João Paulo Cuenca, Bianca Santana e Geovani Martins (da esquerda para a direita) representarão o Brasil na Feira, que será realizada de 10 a 14 de outubro, na Alemanha. Os três jovens autores dos livros O sol na cabeça, Quando me descobri negra e A morte de J.P. 

Cuenca foram selecionados pelo Ministério da Cultura (MinC) para participar do maior evento do mercado editorial mundial, entre os dias 10 e 14 de outubro. Os escritores brasileiros Bianca Santana, Geovani Martins e João Paulo Cuenca integrarão a programação do evento, participando de debates com outros autores latino-americanos. 

A indicação de novos autores premiados, com obras traduzidas no exterior, e que incluam em seus trabalhos a diversidade da cultura brasileira são alguns dos critérios levados em consideração para a seleção dos escritores. O MinC arca com uma ajuda de custo e as passagens dos autores. Neste ano, o investimento foi de R$ 18 mil.  

Geovani Martins participará da mesa A Nova Literatura da América Latina, em 11 de outubro. Bianca Santana estará no debate com o tema Escritoras da América Latina, também no dia 11, e João Paulo Cuenca estará em dois debates: Literatura Política, no dia 11 de outubro, e Língua Portuguesa, no 13 de outubro. 

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Lançamento do Inventário da Obra de Athos Bulcão em Brasília

No ano em que completaria cem anos, Iphan lança edição do Inventário da Obra de Athos Bulcão, e outras homenagens. 

Em 2018 é celebrado o centenário do nascimento de Athos Bulcão, figura fundamental na formação da capital federal como um lugar único. Para comemorar o marco, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por meio de sua Superintendência no Distrito Federal, lança, no dia 30 de julho, o Inventário da Obra de Athos Bulcão em Brasília. 

O livro é fruto do inventário da obra de Athos Bulcão, trabalho realizado pelo Iphan/DF entre 2008 e 2009, e publicado em 2010. Na ocasião, foram documentadas 261 peças, que revelam a sensibilidade, a multiplicidade e a riqueza do universo criativo do artista. Várias de suas criações estão sob tombamento federal desde 2007, por serem obras de arte integradas aos diversos edifícios projetados por Oscar Niemeyer em Brasília, garantindo sua proteção legal e valorização.

O novo exemplar, de mais de 200 páginas, procurou não só atualizar o exemplar anterior, mas torná-lo mais bem ajustado à arte e à sensibilidade do homenageado. Neste novo trabalho, foram reavaliados o inventário e a publicação de 2010, revisando-se os textos e checando-se a existência de alguns painéis e murais. Também foram feitas novas fotos.

A Fundação Athos Bulcão, responsável pela guarda do acervo do artista, acompanhou a produção do livro, esclarecendo dúvidas e atualizando informações. O lançamento da publicação será no dia 30, às 18h, na Sala Mário de Andrade, na sede do Iphan, em Brasília.

Serviço

Lançamento do Inventário da Obra de Athos Bulcão em Brasília
Data: 30 de julho de 2018, a partir das 18h
Local: Sala Mario de Andrade, Sede do Iphan
Endereço: SEPS 713/913 – Asa Sul – Brasília – DF
Entrada franca
Classificação livre

terça-feira, 10 de julho de 2018

Lançamento livro de Isaura Botelho

‘Romance de Formação: Funarte e política cultural – 1976 – 1990’. Livro de Isaura Botelho narra e analisa a história da Funarte nesse período
Foto: Rede social da escritora

Na obra Romance de Formação: Funarte e política cultural – 1976 – 1990 (FCRB – 2000) a Doutora em Ação Cultural, servidora do MinC e da Funarte, aposentada pela Biblioteca Nacional, Isaura Botelho, narra que nos anos 1970 e 80 a Funarte empregava recursos para ações artísticas em parcerias “bem enraizadas nas comunidades (universidades, bandas, etc.)” e identificava “interlocutores legítimos e capazes de reprocessar as dotações recebidas em atividade cultural pulsante”. 

A consultora, pesquisadora e professora acrescenta que, ao observar documentos, pode-se “acompanhar, no cotidiano de trabalho dos técnicos e dirigentes, o esforço reiterado de encontrar, a cada nova transição de mando, as racionalizações capazes de justificar a continuidade da instituição”.

O livro acrescenta que conflitos internos do MEC por verba levaram à diminuição de recursos do PAC e da queda do seu apoio para várias áreas artísticas; e lembra que a Política Nacional de Cultura (1975) previa a criação de uma entidade executiva, a ser vinculada ao MEC. Esta foi a Funarte. A obra narra como, embora houvesse a intenção de que a casa absorvesse “todas as áreas culturais” do Ministério, ela alcançava apenas música (popular e erudita) –, artes “plásticas e visuais” e folclore (este somente a partir de 78). 

Botelho lembra que a Fundação começou englobando o Instituto Nacional de Música (INM) e o Instituto Nacional de Artes Plásticas (INAP) e o novo Instituto Nacional de Folclore (INF) – em 78, convivendo com o Serviço Nacional de Teatro (SNT) e com a Fundação do Cinema Brasileiro (FCB). 

Romance de Formação: Funarte e política cultural – 1976 – 1990
Isaura Botelho
Edições Casa de Rui Barbosa – 2000
Rio de Janeiro
ISBN: 85-7004-219-1

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Hilda Hilst será homenageada pela Flip em 2018, RJ

Uma das mais respeitadas escritoras da língua portuguesa, Hilda Hilst morreu há 14 anos, mas sua obra está mais viva do que nunca, atraindo a juventude e se espalhando por outros segmentos criativos, como o cinema, a música e a moda. O legado da escritora é administrado pelo Instituto Hilda Hilst, que faz parcerias para ampliar seu poder de realização e presta consultoria em produtos culturais.
Foto: Fernando lemos

 Hilda Hilst será a homenageada da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) deste ano, e a proposta do Instituto é criar uma casa inspirada na obra da escritora – um espaço para as diversas manifestações culturais e debates. A proposta foi apresentada, nesta quarta-feira, ao ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, pelo presidente do instituto, Daniel Fuentes, e pela atriz e produtora Ana Petta.

O Instituto Hilda Hilst faz uma gestão ativa e moderna do legado da escritora, buscando novas oportunidades para difusão da obra da autora. "Estamos sempre tentando novas parcerias.

O Instituto funciona na Casa do Sol, em Campinas, onde a escritora morou por anos, e preserva o seu acervo pessoal, com apoio do clube de assinaturas Obscena Lucidez. Também mantém programas de residência cultural e educativo.

domingo, 31 de dezembro de 2017

Livro resgata mitos, idiomas e lendas do Amazonas


A obra aborda o trabalho realizado por João Barbosa Rodrigues, que compreendeu o universo amazônico para além de sua dimensão paisagística. Entre 1872 e 1875, o governo imperial designou Barbosa para realizar pesquisas pelos rios da Amazônia e, em 1883, para dirigir o Museu Botânico de Manaus. Durante esse período, o cientista foi além do trabalho designado e buscou registrar as narrativas orais da cultura amazônica. 

Ao longo dos 10 anos debruçados nesse projeto, uma das principais dificuldades de Tenório foi atualizar a ortografia e parte da linguagem usada por Barbosa, datada do século 19. "Considero esta empreitada editorial, pela complexidade e dificuldade enfrentadas para sua realização, o trabalho da minha vida como editor", afirma. Ao folhear o livro, o leitor se depara, por exemplo, com a lenda "A origem do Solimões". A lua, por não poder se casar com o sol, chorou dia e noite e, assim, deu origem ao rio Amazonas.  "Os povos indígenas têm mitos que ilustram a forma como pensam o mundo. São narrativas poéticas e delicadas. Nesse caso, o Rio Amazonas é um rio que nasceu do amor", explica Tenório.

A obra, além de importante para a Cultura do País, é também uma homenagem e uma reparação sobre o silêncio em relação ao trabalho de Barbosa. Embora reconhecido como um dos cientistas mais importantes do Brasil, seu trabalho ficou restrito a círculos científicos.  



terça-feira, 12 de dezembro de 2017

O Livro de Jô: Uma autobiografia desautorizada - Vol. 1

Uma autobiografia desautorizada - Vol. 1  autoria Jô Soares e Matinas Suzuki Jr, lançada pela editora Companhia das Letras, com a trajetória até chegar a showman brasileiro . 


Prestes a completar oitenta anos e com verve mais afiada do que nunca, Jô Soares compartilha sua trajetória de astro midiático num livro de memórias escrito para fazer rir, chorar e, sobretudo, não esquecer.

O primeiro volume resgata fatos, lugares e pessoas marcantes da juventude de Jô e reconstitui seus primeiros passos no mundo dos espetáculos, nas décadas de 1950 e 1960. Entre a infância dourada no Copacabana Palace e a dura conquista do estrelato, acompanhamos o autor do nascimento aos trinta anos. 

Os antecedentes familiares, a meninice privilegiada nos palácios da elite carioca, a mudança para um internato na Suíça, os marcos da formação cultural do futuro showman na adolescência, a paixão pelo jazz, a estreia modesta em pontas no cinema e na televisão, o primeiro casamento e, finalmente, a conquista do sucesso numa São Paulo fervilhante: tudo que você sempre quis saber sobre Jô, ele mesmo conta, com o talento.

Livro cortesia 
Valor: 64,90 
E-book: 39,90

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

A Aula de filosofia enquanto Experiência Filosófica

O livro escrito por Fábio Antônio Gabriel é resultado da tese de mestrado defendida pelo servidor na Escola de Educação da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). 
Foto: Divulgação

A publicação, lançada no início de novembro, aborda a temática do ensino da Filosofia por meio de experiências práticas do cotidiano que envolvem conceitos filosóficos. O livro tem como embasamento teórico os estudos de Gilles Deleuze (1925 – 1995) e Friedrich Nietzsche (1844 – 1900), nela o autor problematiza a possibilidade de um ensino de filosofia que não esteja centrado no “enciclopedismo”, mas numa experiência filosófica real para o estudante do ensino médio.

A pesquisa foi elaborada com 340 questionários e quatro entrevistas, nas quais o autor observou o conhecimento dos profissionais de educação sobre a importância das Diretrizes Curriculares de Ensino de Filosofia no Paraná e a relevância da Filosofia para a formação dos alunos.

Sobre o autor 

PERFIL - Fábio possui licenciatura em Filosofia, bacharelado em Teologia e especialização em Ética e mestrado em Educação. É doutorando em Educação. Gabriel é autor, coautor e organizador de cinco livros na área de filosofia e educação, além de outros 5 em temáticas interdisciplinares.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Coleção com obras de Plínio Marcos é lançada

Lançada nesta terça-feira (28), em São Paulo, a Coleção Plínio Marcos: obras teatrais, editada pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), instituição vinculada ao Ministério da Cultura (MinC).

Os seis volumes que compõem coletânea inédita trazem a última revisão de conteúdo realizada pelo dramaturgo. Para essa edição, foram selecionados 29 textos concluídos pelo autor – dez deles publicados pela primeira vez. 

 Organizador da coleção, o crítico e professor de Teoria Literária Alcir Pécora fará a apresentação da coletânea, a partir das 19h, acompanhado do filho de Plínio Marcos, o também dramaturgo Leo Lama, roteirista do espetáculo Prisioneiro de uma canção, que será apresentado, logo após, na Sala Guiomar Novaes. 

Um total de  seis volumes de Plínio Marcos – obras teatrais estão textos consagrados, como Navalha na carne, Dois perdidos numa noite suja, O Abajur lilás e Quando as máquinas param. Cada um dos volumes foi definido com base numa linha temática principal. O Volume 1, Atrás desses muros, reúne as peças cujas personagens encontram-se na prisão. O segundo livro, Noites sujas, mostra personagens sem ocupação ou subempregados, no limite da sobrevivência nas grandes cidades. 

O Volume 3, Pomba roxa, reúne as peças que giram em torno da figura da prostituta. A quarta publicação, Religiosidade subversiva, traz as peças que o próprio autor reuniu em um livro, com esse tema e com o mesmo título – e mais o texto O homem do caminho. O Volume 5, No reino da banalidade, reúne textos em que se destaca a descrição dos "hábitos pequeno-burgueses" – crítica, cômica ou tragicômica. Já o sexto título, Roda de samba/Roda dos bichos, apresenta o teatro musical e também a obra infantil de Plínio Marcos.

Preço: R$ 35 por volume
Promoção de lançamento: R$ 120 pelos seis livros ou R$ 20 por volume
Preço válido somente até o dia 28 de novembro de 2017.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Livro sobre Missão Artística Francesa lançado no RJ

Lançado nesta terça-feira, 17, no Rio de Janeiro (RJ), o livro Missão Francesa, do fotógrafo paulista André Penteado. O lançamento ocorrerá às 18h30, no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), administrado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), vinculado ao Ministério da Cultura.

As fotos tiradas entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2017 constituem uma releitura da Missão Artística Francesa, chefiada por Joaquim Lebreton, que chegou ao Brasil em 1816 e estimulou o ensino oficial da arte. Na missão artística ao país, Joaquim Lebreton trouxe um relevante acervo, com obras de pintores como Corrado Giaquinto e Jusepe de Ribera. Muitas dessas obras constituíram o início da Pinacoteca da Imperial Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro.

A publicação de Missão Francesa busca relacionar passado e presente a partir da formação artística no Brasil, pelos franceses, em locais como o Museu Nacional de Belas Artes, o Museu D. João VI e o solar Grandjean de Montigny, localizados na capital carioca. 

O livro é dividido em três partes: a primeira representa o tempo presente, momento em que o leitor se depara com uma série de imagens, todas relacionadas com a história da Missão Francesa. A segunda etapa representa o passado e contém a reprodução do Plano de Lebreton para o estabelecimento de uma escola de Belas Artes no país. Já a terceira parte do livro aponta para o futuro e mostra retratos de alunos da Escola de Belas Artes da UFRJ, instituição que "descende" diretamente da Academia Imperial de Belas Artes.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

9ª edição da Festa Literária de Pirenópolis

9ª edição da Festa Literária de Pirenópolis, Goiás, (Flipiri), teve início dia 20, Com o tema Literatura, Patrimônio e Inclusão, a Festa Literária irá promover encontros de escritores e ilustradores, oficinas, mesas de debate, mostra de filmes, apresentações artísticas, entre outros. 

Além das atrações, a Flipiri se propõe à doação de livros que serão destinados à rede pública de ensino de Pirenópolis, cidade histórica localizada no interior de Goiás.

A abertura do evento acontece às 20h desta quarta (20), no Salão Paroquial da cidade, com homenagem aos autores Guido Heleno e Roseana Murray e à contadora de causos de Pirenópolis, Marieta Sousa Amaral. A programação completa pode ser conferida no site da 9ª Flipiri - o evento segue até o dia 24 de setembro. http://www.flipiri.com.br/programacao-9a-edicao/