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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Saint Hilaire e as paisagens brasileiras

Com sua grande diversidade de fauna e flora, rios caudalosos e matas impenetráveis, o território brasileiro sempre foi visto com fascínio pelos cientistas estrangeiros. 


RIO DE JANEIRO (RJ) BRASIL - Suas jornadas pelo país tiveram como resultado não apenas a descoberta e o conhecimento de novas espécies, mas também saborosos relatos sobre o Brasil e seus habitantes. Entre eles está o botânico e naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), que é tema da exposição Saint-Hilaire e as paisagens brasileiras, em cartaz a partir desta sexta-feira na Fundação Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.

Saint-Hilaire esteve no Brasil entre 1816 e 1822, financiado pelo governo da França, que, como outros Estados europeus, contava com os cientistas para obter informações sobre o Novo Mundo e encontrar a melhor forma de explorar seus recursos naturais. Durante sua viagem, o botânico recolheu cerca de 30 mil amostras de mais de 6 mil espécies vegetais, que descreveu e catalogou em seus cadernos de campo. 

Na exposição Saint-Hilaire e as paisagens brasileiras, que comemora o 200º aniversário da chegada do naturalista ao Brasil, o itinerário percorrido por Saint-Hilaire é revisitado por meio de uma fusão de textos e imagens. Densas florestas, campos gerais com araucárias, o distrito diamantino, índios, tropeiros e gaúchos saltam dos relatos escritos por Saint-Hilaire e ganham forma em gravuras e desenhos produzidos por outros artistas, alguns dos quais feitos em e após expedições que seguiram o mesmo trajeto, como a do botânico alemão Carl von Martius (1794-1868) e a do príncipe renano Maximilian zu Wied-Neuwied (1782-1867).

Serviço

Saint Hilaire e as paisagens brasileiras
Biblioteca Nacional - Salão de Obras Raras
Av. Rio Branco, 219 - 3° andar
De 9 de dezembro a 28 de fevereiro
Segunda a sexta, de 10h às 18h
Classificação livre

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