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domingo, 24 de maio de 2009

O fim do livro impresso ou nova geração de leitores !

Biblioteca com conteúdo ímpar é o que promete a GBS que já escaneou mais de 5 milhões de documentos para desespero das editoras.

Todos os livros do mundo ao alcance de um toque datilar esta é a proposta da biblioteca universal Google Book Search. Sejam muito bem-vindos ao mundo digital dos livros que serão disponibilizados online para leitura, consultas e copiagem, grande parte do acervo poderá ser copiado graciosamente. É a hora e a vez dos livros que passarão pelas mesmas transformações que à imagem. São manuscritos e livros e documentos o que faz pensar que o mundo será universalizado e que a cultura deixará de ser apenas uma utopia. O GBS está em fase de construção, e opera em português na versão beta sub judice, em linguagem simples, o habite-se já foi dado mas ainda falta o alvará. Enquanto a maioria das editoras temerosas tentam barrar a GBS, algumas já aderiram ao projeto, é o caso de Cia das Letras, Zahar e Senac. A Google vem colecionando parcerias importantes exemplo Universidade de Michigam, EUA, e o Scribd, site especializado em compartilhamento de documentos.

Brasil, rigidez

Várias obras raras da literatura inglesa a partir de 1925 já se encontram liberadas como 'This Side of Paradise'[Este Lado do Paraíso],1920, 'The Beautful and Damned',[Os Belos e Malditos]1922, os dois primeiros livros do escritor F. Scott Fitzgerald já teem visualização completa na biblioteca digital na língua inglesa onde os grilhões autorais são bem mais rígidos do que no Brasil, onde as traduções não estão liberadas. Poesias de Castro Alves e os romances de Machado de Assis entre outros que estão na mira da Google, e há muito de domínio público continuam indisponíveis por força de liminar. A empresa não revela o montante de livros que já foram digitalizados, mas informa que em outubro de 2008, mais de 5 milhões de volumes já tinham sido escaneados em parceria com outras bibliotecas.

Adversários/vendas

A biblioteca foi anunciada à imprensa mundial em 2004, e em 2005 ganhou o primeiro adversário, os editores protocolaram processos alegando que "o escaneamento dos livros violava os direitos autorais, ainda mesmo que este estivesse fora de domínio público, denominados "livros órfãos". Ou seja, os editores lutam para que a Google não ponha as mãos no filé mignon, que respondem 60% dos títulos de interesse da GBS. Segundo fontes, a Google já teria assegurado o direito de expor 20% do conteúdo dos livros online, comercializar o acesso a textos individuais e vender assinaturas de sua coleção a bibliotecas e outras instituições. Um acordo firmado em 143 páginas e 15 apêndices prevê instalação de um terminal de computador em cada biblioteca interessada no conteúdo, e ainda propõe a criação do Book Rights Registry [espécie de Registro de Direitos Autorais], que junto com a Google elaborariam uma tabela de preços aos associados. A proposta da GBS é oferecer informações em forma de livros e dirigi-las à obras esgotadas, fora de catálogo ou enfurnados em bibliotecas pessoais ou públicas. A Corte de Nova Iorque adiou de 5 de maio para 7 de setembro a conclusão do acordo atendendo a pedido dos escritores. http://books.google.com/

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